Revelar o Deus de nossa vida!

Como declarado pelo salmista: “Uma geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos. Meditarei no glorioso esplendor da tua majestade e nas tuas maravilhas.” (Salmos 145:4-5, BEARA).

Como sermos eficientes neste papel? Como desempenharmos com louvor o que é de nossa responsabilidade neste mundo, como cidadãos do reino? Como preparar a próxima geração para ser instrumento de Deus, conhecedores da graça e reveladores das Suas obras neste mundo?

Somos, e diferentes de nossos pais, uma geração egoísta, individualista e (com o perdão da palavra) preguiçosa. E temos trazido para, o seio da igreja, estes valores do mundo (valores humanos) esquecendo da verdadeira obra que leva a manifestação e ao conhecimento de Deus. Resumimos o nosso papel de formação de discípulo a ensinamentos teoricos, e traduzimos muito pouco deste em ensino prático. Temos mais uma pregação de auto-ajuda, de sermos melhores; mas, muito pouco falamos da cruz, do evangelho do Senhor Jesus.

Além destes aspectos, ainda não enxergamos nossa limitação, não deixamos o corpo operar, cada membro manifestar e realizar o papel que tem no corpo. Fazemos isso, porque queremos ter a primazia, ou porque há uma negligência da parte dos membros do corpo, levando a sobrecarga de uns enquanto outros ficam em atitude contrária ao que deveria ter. Queremos, mesmo que inconscientemente, impor regras, estabelecer forma, queremos que seja feito do nosso jeito, como se fôssemos os responsáveis pelo crescimento e não Deus.

O verdadeiro testemunho, louvor e glorificação do nome de nosso Deus, não é pelo que falamos; mas sim, por como nos portamos como igreja, como membros do corpo. Quando olhamos a igreja de atos, vemos as características de um verdadeiro testemunho de como devemos nos proceder: “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, …” (Atos 4:32-34, BEARA).

O verdadeiro testemunho, a transferência de conhecimento se dá não por palavras; mas por prática, por ação. Quando compreendermos que temos que realizar as obras de Deus e não falar das Suas obras; então ao fazermos isso,  seremos mais eficientes no papel de revelar Deus e glorificá-lo.

Temos que nos empenhar por revelar a graça de Deus, o seu amor, sua bondade e longanimidade nos nossos relacionamentos; isto em nossa casa (família), no trabalho, na rua, e também junto a comunidade dos santos. Não é uma opção; mas sim, algo natural de quem recebeu a vida de Deus. Mas para isso ser uma verdade, temos que viver segundo o ensinamento de Jesus: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?” (Mateus 16:24-26, BEARA).

Não existe fé, se não houver manifestação das obras de justiça de Deus, não existe louvor e glorificação do nome do Senhor se não houver as em nossas vidas a manifestação de Suas obras. Nossa vida deve ser uma expressão de fé, manifesta pelas obras que fazemos e não pelo que proclamamos e revelamos Deus quando morremos para nós mesmos; seguindo o exemplo de nosso Senhor Jesus.