Jesus disse o seguinte: “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:31-32). “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36, BEARA). E Paulo escrevendo aos Gálatas, diz o seguinte: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.” (Gálatas 5:13), ou quando escreve aos irmãos de Corinto ele afirma: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” (1 Coríntios 6:12, BEARA)

O que precisamos compreender que liberdade não é fazermos o que desejamos; mas sim, tomarmos a decisão de fazer o que precisa e da forma como precisa ser feito. Nisto que está a verdadeira liberdade. Isto que o nosso Deus deseja nos ensinar e nos mostrou qual o verdadeiro conceito de liberdade.

Tendo Ele nos criado, estabelecido condições para vivermos neste mundo conforme o seu plano, nós resolvemos nos revoltar. Podendo Ele nos condenar e nos eliminar, e demonstrando o seu amor por nós, desde os tempos eterno, tem o seu plano estabelecido em Cristo de reconciliação e perdão.

Ele, sabendo que nós não temos condição e não seríamos capazes de cumprir as exigências de justiça para a reconciliação, se oferece para em nosso lugar, por meio de Jesus Cristo, nos reconciliar com Ele.

Esta é a verdadeira expressão de liberdade e amor que Ele deseja que aprendamos. Não é uma questão de fazer o que é cômodo, o que é gostoso; mas sim, de fazermos o que precisa ser feito; para que o próximo experimente a liberdade que Ele deseja que desfrutemos.

Vivermos segundo a natureza humana implica em andarmos sujeito ao pecado, escravos do pecado. Não fazemos o que precisa ser feito, nem da forma como precisa se feito, e nem fazemos o bem que sabemos que devíamos fazer; escolhemos, antes o mal. Por que disto? Por que, sendo pecadores, estamos na situação de escravos do pecado. O que Cristo faz? Nos liberta. E ao nos libertar, podemos, agora, caminhar para a maturidade, para sermos semelhantes a Ele, já não escravos do pecado, mas livres.

O conhecimento da verdade, o permanecer nele, implica em experimentarmos em nossa vidas a verdadeira libertação que temos por seu intermédio. Só que neste processo de amadurecimento compreenderemos que a liberdade, não está relacionada a libertinagem, mas sim, na verdadeira expressão de amor pelo próximo, e no mover pela vida do próximo para que alcance e compreenda a libertação que é propiciada por Deus.

Como chegarmos a verdadeira libertade? Pelo conhecimento da verdade! Conhecemos a verdade, no ato de submetermos a Deus, ao senhorio de Jesus, e buscarmos no conhecimento da palavra e pela experiência que Ele nos permite passarmos. Pois a experiência, nos leva não só ao conhecimento de Deus, como nos ensina sobre a confiar e a compreender os seus ensinamentos. Mas a cada momento, teremos que escolher entre viver segundo a natureza humana ou divina. O que precisamos entender é que a expressão de liberdade, não é algo que aprendemos e está consumado; mas sim, é o vivermos cada escolha segundo o conceito de liberdade que Deus deseja que aprendamos. Não a melhor para nós; mas sim a melhor para o próximo, como expressão do Seu amor por nós.