A palavra de Deus é muito clara quanto a sua vontade. Podemos desconsiderar, podemos agir de “má fé”; ou tentar ignorar; mas a Sua vontade expressa de forma tão clara e nos diz: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;” (Efésios 5:1, BEARA).
Ser imitador de Deus implica adotar em nossa vida as mesmas práticas, atitudes que o nosso Deus expressa. Qualquer atitude, ação ou posicionamento diferente do que é realizado por Ele; significa que estamos cometendo pecado; pois pecar é escolher de forma contrária a sua natureza. E viver segundo a vontade de Deus é escolher as mesmas coisa que Ele escolhe, é tomarmos as mesmas decisões e atitudes que Ele toma; por isso, viver em pecado é vivermos de forma contrária a natureza deste Deus.
Tendo o entendimento deste fato fundamental sobre o que seja pecado e; portanto, atitude como: mentira, engano, hipocrisia, arrogância, orgulho, idolatria, vingança, maledicência, e tantas outras relacionadas a natureza humana é pecado. Portanto, se em nossas vidas manifestamos estas atitudes estamos vivendo de forma contraria ao que Deus deseja para nós; isto é, estamos em pecado. Está isto claro?
Neste ponto que precisamos entender. Tomamos atitude para aliviar a nossa consciência? Nós normalmente acusamos e apontamos outros ou desviamos o foco para outro ponto, procurando tirar a atenção de nossas falhas ou mesmo de nossos “desvios” e assim, chamamos o pecado de problema.
Uma pessoa não é pornógrafo, ela tem dificuldade para lidar com o “problema”. Não é adúltero, tem um “problema”, não é mentiroso, tem um “problema”. Não se comete pecado, tem um “problema”. Nisto transformamos pecado em um “problema”. Por que fazemos isso? Por que pecado deixou de ser pecado? Primeiramente, podemos mudar o nome; mas não deixou de ser porque gostaríamos que não fosse. Pecado sempre será pecado e representará uma atitude de rebeldia perante Deus e claramente carece de arrependimento e mudança de atitude.
Viver em pecado é isto, é continuar a cometer atos que ferem o princípio da vida de Deus, atua de forma contrária a sua natureza. Não podemos enganar a nós mesmos, não adianta querer dar outro nome ao “boi”. Sempre pecado, será pecado perante Deus. Ele nos libertou do poder do pecado pelo sangue de Jesus para que deixássemos de viver sob o seu jugo. Ele, em Cristo, nos concedeu a liberdade, para vivermos de forma que lhe agrada. Uma atitude de pecado, ou seja, querer continuar a praticar os atos que contrariam a natureza de Deus, sempre foi, e sempre será um pecado. Se fomos libertos, fomos capacitados para viver de forma que agrada a Deus; por isso, precisamos ser zelos pelas coisas de Deus; pois existimos para glorificar o seu nome. Nossas atitudes, nossas ações devem refletir o caráter de nosso Pai. Não é uma questão de opção, é uma simples atitude de revelar quem somos. Não se trata de um mandamento, mas de viver segundo a natureza recebida. Precisamos entender isso.
Enquanto acharmos que é um mandamento deixar de fazer isso ou aquilo é porque ainda não entendemos a obra de Deus, nem o que fez em nossas vidas, nem o seu plano e nem a sua natureza que nos foi concedida em Cristo.
Não podemos nos enganar. Pecado é pecado, não recebe outro nome, não podemos denominar de “problema” e nem querer acusar a outros. Devemos reconhecer se o que fazemos se procede de Deus ou não. Se não, devemos rejeitar, devemos reconhecer como pecado e não praticar.