Paulo escrevendo sua carta aos Corintos, afirma o seguinte: “Mas dou graças a Deus porque, unidos com Cristo, somos sempre conduzidos por Deus como prisioneiros no desfile de vitória de Cristo. Como um perfume que se espalha por todos os lugares, somos usados por Deus para que Cristo seja conhecido por todas as pessoas. Porque somos como o cheiro suave do sacrifício que Cristo oferece a Deus, cheiro que se espalha entre os que estão sendo salvos e os que estão se perdendo. Para os que estão se perdendo, é um mau cheiro que mata; mas, para os que estão sendo salvos, é um perfume muito agradável que dá vida. Então, quem é capaz de realizar um trabalho como esse?” (2 Coríntios 2:14-16).

O que revelamos em nossos atos e atitudes perantes as pessoas? Revelamos Deus, sua natureza e graça? Ou manifestamos todo o pensamento do homem? Manifestamos misericórdia, compaixão, graça e bondade e revelamos a justiça de Deus cumprida em Cristo Jesus? Ou temos manifestado o egoísmo, o pensamento voltado inteiramente para nós mesmos, nossos desejos, planos e sonhos, e não lembramos dos outros e suas necessidade?

Conseguimos enxergar as nossas mazelas e nos libertamos para que Cristo seja revelado, ou olhamos somente para os outros, para o que fazem, acusamos, não perdoamos, carregamos mágoa, desejo de vingança, orgulho, inveja, cobiça?

Revelar e ser o bom perfume de Cristo, manifestar o seu cheiro, o cheiro de sua obra realizada em favor dos homens, o mostrar a justiça de Deus cumprida na cruz em Cristo Jesus, não é uma questão de querermos viver neste mundo segundo o pensamento do mundo; mas sim, morrendo para nós mesmos, para os nossos desejos e vontade, revelarmos a justiça e o amor de Deus a todos os homens.

Só manifestamos o bom perfume, quando vivemos segundo o que Jesus falou: Tomar a cruz e seguí-lo. Se não houver cruz, instrumento de morte, não existe vida de Deus. Se não existe vida de Deus, não existe a possibilidade de revelar a Cristo por meio de nossas ações. Sem Cristo revelado, não existe o bom perfume. Enquanto não compreendermos isso, estaremos simplesmente, vivendo uma religiosidade que não é o desejo de Deus.

Precisamos aprender a ser cartas vidas, a sermos o bom perfume de Cristo e revelá-lo em todas as nossas ações.