Qual parte da santidade não entendemos?

Pedro escreveu aos irmãos afirmando o seguinete: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” (1 Pedro 1:14-16, BEARA)

 Com o entendimento claro da obra realizada por Deus em nossas vidas por meio de Jesus Cristo. Tendo o entendimento da reconciliação, da salvação de nossa alma, da nova criatura, do novo coração recebido por meio de Cristo, no novo nascimento. E Sabendo que somos templo do Espírito Santo, naõ temos razão para continuar a misturar o profano com o santo. Isto não é uma questão de opção, de alternativa, é uma determinação de Deus, como Paulo escreveu: “como podemos permanecer no pecado, nós que para ele morremos?”. Não podemos.

Precisamos ter o entendimento que não deixamos de ser pecadores, não somos ex-pecadores. Continuamos pecadores, mas pecadores regenerados, sarados, libertos do poder e domínio do pecado. Em Cristo, recebemos tudo que precisamos para viver segundo a vontade de Deus, conforme está na 2ª carta de Pedro 1:3-4.

Embora pecadores, o pecado não nos domina. Não sendo dominados pelo pecado, não temos razão para permanecer no pecado. Devemos, tendo consciência do mesmo, abandonar, rejeitar e expulsar de nossas vidas. Esta é a vontade de Deus. Embora pecadores, não continuamos na prática e nem no realizar do pecado. Não podemos e nem precisamos continuar vivendo fora do plano e propósito de Deus.

Em Cristo Jesus, pelo seu preciosos sangue, somos apresentados santos, inculpáveis e irrepreensíveis diante de Deus. E diante dos homens, temos que santificar os nossos atos. Não podemos continuar a andar como se não tivesse importância. A santificaçâo é fundamental, pois através de nossos atos santos, santificamos as pessoas, apresentamos lhes Deus segundo a sua natureza. Nós, revelamos Cristo através de nossas palavras e ações.

Por isso, quem é de Cristo, não tem razão para ser egoísta, avarento, hipócrita, arrogante, prepotente, mentiroso. Estas coisas não fazem parte da vida de quem morreu com Cristo. Rejeitar tudo isso é responsabilidade nossa. Deus não irá tirar o pecado de nossos atos. Ele nos libertou do poder e domínio do pecado, para que decidíssemos viver uma vida conforme a vontade de Deus rejeitando toda obra das trevas e do pensamento humano.

Ser santo, a santificação de nosso atos neste mundo não é uma questão de opção. É uma determinação de Deus para que revelemos que andamos e conhecemos a Ele. Revelamos Deus não pelo que falamos; mas sim, pelo que fazemos.