Nos ensinamentos de nosso Senhor podemos observar claramente o seu posicionamento e o desejo que tem quanto a nossa atitude.

Muitas, quando não na maioria das vezes nós priorizamos o que podemos e desejamos fazer para Deus; mas relegamos para um segundo plano, ou mesmo para plano nenhum a prirorização do relacionamento com as pessoas, o andar junto, o suportar uns aos outros.

No evangelho de Mateus podemos ler: “Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo. Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.” (Mateus 5:22-24).

Importa  a nossa oferta apresentada diante de Deus? O que “fazemos para Deus”? O quanto somos dedicados ao “nosso ministério”? O nosso esforço, o quanto de  dinheiro que colocamos como dízimo e oferta? Não, nada disto tem valor diante de Deus, quando sabemos que uma  pessoa tem alguma coisa contra a gente, ou quando carregamos mágoa, ódio, ou raiva das pessoas.

Deus nos chamou para vivermos em unidade, andarmos  junto, expressarmos o que Ele é através da igreja, o corpo de Cristo. Precisamos entender que para Deus o mais importante é o andar junto, o suportar uns aos outros, o compreender a limitação uns dos outros, o honrar uns aos outros. Nenhuma outra coisa é importante. Nenhum outro esforço que não seja priorizar o relacionamento, a união, a manifestação do amor de Deus.

Podemos pensar o que quiser, fazer o que desejarmos; mas se não vivermos desta maneira como é do plano e da vontade de nosso Senhor Jesus. Todo o resto que possamos fazer tem pouca significância diante de sua face. Nossa oferta, seja de vida, oferecendo nos a Deus para sermos instrumentos do realizar da sua vontade; seja dízimos e ofertas depositados em um gazofilácio, têm o menor valor; se não priorizarmos relacionamento, a unidade do corpo.

Por que Deus prioriza o relacionamento, a unidade das pessoas? Por um simples fato: devemos sempre lembrar da oração que Jesus fez, em João 17. Ele pede pela unidade, para sermos uns; pois quando somos um o mundo irá reconhecê-lo como o enviado do Pai. Jesus se revela de forma plena, manifestando ao mundo através da sua igreja, o seu corpo. Ele não o faz individualmente; mas única e exclusivamente através do corpo.

Quando comprendermos a importância do relacionamento, a prioridade que Deus dá para a, e a importância de nos esforçarmos por ela, então nos moveremos em direção ao querer e desejo do Pai para a igreja de nosso Senhor Jesus.

Vamos refletir, vamos parar e pensar sobre o quanto temos magoado as pessoas, o quanto ofendemos e coloquemos o firme propósito de honrar, de pedir perdão e corrigir nossas atitudes. Se as pessoas nos ofendem, nos magoam devemos revelar perdão, liberar as pessoas mesmo que as mesmas não reconheçam a sua atitude. Não depende delas, mas sim, de nós. Devemos ser imitadores de Deus como filhos amados.