“Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?” (Romanos 6:16). “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6:22-23)
O que faz a diferença no nosso testemunho, na nossa vida no dia a dia, nos relacionamentos que mantemos, no testemunho que demonstramos, não é o quanto acertarmos ou erramos; ou o quanto cometemos pecado; mas, sim, a nossa atitude diante do pecado cometido. Precisamos ter a consciência que não somos perfeitos, e enquanto neste corpo não teremos uma vida sem pecado; mas sim, o que importa é a nossa atitude. Como reagimos e atitude que tomamos.
Precisamos ter a consciência da libertação, da capacitação e do que Deus nos concedeu em Cristo Jesus. A libertação do pecado, e a medida que agimos em prol da santificação, de rejeitar as obras das trevas; quanto mais maduros nos tornamos; mais conscientes ficamos de nossa dependência de Deus, e quanto mais dependentes de Deus, mais das obras da justiça revelaremos (2 Ped 1:3-11).
E quando pecarmos, não manteremos uma atitude arrogante; mas sim, humildemente, reconhecemos a nossa dependência, e nos movemos no sentido de pedir o perdão, mesmo que seja, perante os olhos dos homens uma atitude de humilhação. Fazemos isso, somente para que a vida de Deus se revele em nossas atitudes; pois qualquer coisa realizada fora do propósito da vida de Deus não é do nosso interesse e não desejamos que seja permanente; mas quando pedimos o perdão, reconhecendo os nosso erros e nossa atitude contrária a justiça de Deus; então, testemunhamos da transformação realizada por ele em nossas vidas.
Fomos libertos do pecado? Sim, fomos, mas não estamos aqui para viver segundo o que achamos ou pensamos. Agora, somos escravos da justiça, somos servos para realizar a vontade de Deus, pois fomos comprados por preço. A santificação não é uma opção é uma ação natural de quem experimentou a vida de Deus. Nos movemos em favor da santificação, do oferecer os nosso membros para a justiça (para a prática das obras de Deus) não por nossa causa; mas para que o nome de nosso Senhor seja glorificado. Precisamos compreender a importância do testemunho, de nossas ações. Quando compreendemos, então faremos o que seja da vontade de Deus, não o que pensamos ou achamos.
Fomos libertos do pecado? Sim fomos; por isso, as nossas vidas não estão disponíveis para ser vivida para atender os nossos interesses; o resgate foi realizado para que, pelo preço pago, ofereçamos os nosso membros para cumprir e realizar o propósito de Deus. Devemos esvaziar de nós mesmos, para viver e realizar a vontade Deus; assim como Jesus fez, conforme Paulo escreveu na carta aos Filipenses (fp 2:5-11)
O nosso testemunho será eficaz quando compreendermos o princípio básico da cruz e da libertação que recebemos do pecado para nos tornarmos servos da justiça. Não é uma opção, é um caminho natural para quem é feito filho de Deus, por intermédio de Jesus Cristo.
Quando conscientes da libertação do pecado, agiremos, como servos da justiça, andando segundo o coração de Deus, não nos deixando contaminar pelo pensamento deste mundo, mas andando segundo a reta justiça divina, revelada através da obra redentora de Cristo Jesus.