“O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco.Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois.Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor.….Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste,receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.….” (Mateus 25:16-28, BEARA)

Nesta passagem vemos claramente a diferença entre ser zeloso ou ser negligente ao realizar as atividades a nós atribuídas. Três pessoas, duas veem o seu senhor com uns olhos e trabalham com afinco (zelo) para cumprir a sua vontade, e outro, o vê como um senhor que pune, e no medo, age com negligência diante da tarefa que lhe foi incumbido.

As nossas atitudes, nossas ações diante da graça de Deus, da misericórdia revelada, dos dons concedidos determinam se somos zelos ou negligentes para com o propósito e o querer de Deus para as nossas vidas.

Como cidadãos do reino de Deus, como seus filhos, como embaixadores, como templos, morada de Deus, temos um papel a desempenhar, temos a nós atribuída uma missão, um propósito. Se quisermos alegrar ao Senhor, precisamos fazer e realizar segundo a capacitação que ele nos concedeu. Qualquer coisa diferente disto implica que estamos sendo negligentes.

Por isso, precisamos buscar o entendimento, buscar de forma zelosa a vontade de Deus, o seu querer. Não podemos viver todos os dias como se nada tivéssemos a fazer, como se a nossa vida se resumisse a continuar o que sempre fomos. Não podemos viver o reino de Deus, andando da mesma maneira que andávamos no mundo.

Como filhos, a nós, foi atribuída a responsabilidade de sermos imitadores de Deus. E como imitadores de Deus, devemos viver segundo a natureza de Deus, não podemos dar vazão a natureza humana. Não podemos andar presos aos valores, aos princípios que norteavam as nossas vidas no passado. Andávamos buscando o nosso próprio interesse e desejos. Se permanecermos assim, estaremos sendo negligentes e vivendo fora da vontade de Deus. Não estaremos empenhando, nem sendo zelosos pelo reino de Deus.

Como filhos nossa meta deve ser uma só, sermos semelhantes a Jesus; por isso, precisamos, terminantemente, fazer morrer a natureza humana, pararmos de buscar os nossos interesses, e vivermos segundo o que Deus nos ensina, aproveitando, sim, cada oportunidade que Deus nos concede, seja no aspecto espiritual de crescimento e amadurecimento, como nas questões terrenas.

Ser zeloso pelo reino, pelas coisas de nosso Deus, fazer o que lhe agrada, da forma como lhe agrada é o perfeito louvor, a verdadeira adoração e expressão de amor e gratidão por tudo que ele nos concede através de seu filho, Jesus Cristo.