“Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do Senhor é desprezível. Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? — diz o Senhor dos Exércitos.” (Malaquias 1:7-8).

Não nos podemos oferecer mais ou menos a Deus. Não dá para querer servir o reino de Deus e buscar os próprios interesses, não dá para servir a justiça divina e andarmos nos valores e pensamentos deste mundo. Não dá para proclamarmos os atributos de Deus e vivermos segundo os valores deste mundo.

Quando fazemos assim, estamos fazendo um culto que não agrada a Deus. Não estamos nos oferecendo a Deus como ele espera. Estamos de fato fazendo o que Jesus disse que não daria para fazer. Não dá para servir a Deus e as riquezas. Não dá para colocar o coração em duas coisas prioritárias. Ou servimos a um ou ao outro. Não aos dois. Não dá para falar de amor e sermos em nossos atos egoístas, não dá para falar de compaixão, mas condenarmos. Não dá para falar de graça e misericórdia e sermos orgulhosos e egoístas em nossos atos.

Até quando não compreenderemos o culto que Deus espera de nós, e nos contentaremos somente com as liturgias de domingo, de sentarmos em um banco e ouvirmos uma palavra. Até quando não compreenderemos que o que Deus deseja é que sejamos instrumentos para revelar sua justiça, e Seus atributos neste mundo.

O verdadeiro culto, a verdadeira oferta é resultante do que revelamos através de nós. De nossos atos, de nossas palavras. Não é suficiente falarmos de Deus, de Jesus, de sua vontade, se o que fazemos não demonstra o que falamos. Estas atitudes não são o verdadeiro culto que Deus espera de nós.

Fomos chamados para sermos instrumentos da justiça de Deus, de revelarmos ao mundo a vida de Deus, de manifestarmos a sua graça, seu amor, compaixão e misericórdia para com todos.

O verdadeiro culto está no manifestarmos quem é o nosso Deus através do que somos e de nossas vidas. O Seu desejo é que o que falamos sejam expressos em atitudes, levando a Sua vida a todos os homens.