“Assim fala o Senhor dos Exércitos: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada.” (Ageu 1:2)”Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?” (Ageu 1:4) “Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado. ” (Ageu 1:6). “Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tornai-vos para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos.” (Zacarias 1:3).

Vamos discutir um pouco sobre reconstruir a casa de Deus, mas, por favor, não estamos falando de prédios, sim de pessoas, estamos falando da igreja de nosso Senhor Jesus, que são pessoas, pessoas onde Deus fez a sua morada, onde cada um é membro um do outro, onde fazemos parte do corpo de Cristo.

Quando falamos que é tempo de reconstruir, de estabelecer de firmar, de voltarmos para o Senhor, o que estamos falando, sem ser piegas é da construção da verdadeira casa de Deus, plano que foi estabelecido desde os tempos eternos no coração do Pai.

Quando falamos de estar semeando muito e conhecendo pouco, não estamos aqui discutindo aspectos materiais de semente plantada, como foi no caso do profeta; mas sim, da semeadura que temos que fazer no mundo, assim como Jesus ilustrou na parábola do semeador. Onde as pessoas são a terra, e nós o semeador, que temos uma semente para espalhar por todo o mundo, e assim todos possam fazer parte da celebração que Deus tem preparada para todos os homens.

Precisamos entender aqui, também, que não estamos falando de denominações, de igrejas (instituições) criadas pelos homens, mas do corpo de Cristo, onde cada pessoa, que tenha entregue a sua vida a Jesus, confiando nele como Senhor e Salvador, vive como membro deste.

Precisamos entender que não é tempo de cuidarmos de nossos interesses, nossos sonhos, não é tempo de cuidar de assuntos pessoais; mas sim, nos voltarmos para o que Deus está construindo e fazendo. Precisamos, como membros do corpo, focar no nosso objetivo, no verdadeiro propósito de vida que devemos ter. Devemos sim, olhar para Jesus, como o autor da salvação, com o nosso alvo, para sermos semelhantes em todas as coisas. Ele fez  sua obra, morreu na cruz, para que pudéssemos ser reconciliados com Deus, para que tendo da vida de Deus, vivamos neste mundo segundo a natureza daquele que nos chamou. Não podemos viver da maneira que vivíamos, não podemos focar no que é nosso, em nossos objetivos, devemos sim, voltar para o que é eterno, nos valores eternos do reino, devemos buscar a nossa santificação (que nada mais é que o fazer morrer a natureza humana, e manifestar, através de nossos corpos, a vida de Deus). E ao fazermos isso, não como indivíduos, mas como membros do corpo, como um corpo que expressa a vontade de Deus, revelemos, através da unidade que o Espírito nos proporciona, a vida de Deus, a glória de Deus, e assim as pessoas crerão em Jesus Cristo, no seu poder transformador, na cura e na libertação.

Tempo de voltar, sim, tempo de voltar para realizarmos as coisas do reino, de focarmos no que é importante, no cuidarmos das coisas do Senhor, no revelarmos a vida e o propósito de Deus para cada homem. É tempo de voltarmos para construir, para restaurar, para trazer cura para os membros do corpo, é tempo de nos preocuparmos com o amadurecimento, com o crescimento das pessoas que fazem parte do corpo. É tempo de alargarmos o espaço da tenda, é tempo, de estendermos a tenda, e envolver mais pessoas neste processo de celebração da vida de Deus. Façamos a natureza terrena morrer, foquemos na vida de Deus, para que a sua glória se revele através de nossos atos. Precisamos nos comprometer com Deus, precisamos nos comprometer com o plano e o propósito de Deus; não dá para ser “mais ou menos”.