Como Jesus orou: “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos;eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.” (João 17:22-23), e como Paulo escreveu: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados,com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz;há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação;há um só Senhor, uma só fé, um só batismo;um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.” (Efésios 4:1-6).
Uma das coisa que mais precisamos aprender é sermos coerentes com o que pregamos e falamos. Precisamos deixar a hipocrisia religiosa que domina o meio cristão, não podemos falar uma coisa e fazer outra. Não podemos falar de unidade, de amor e fazermos justamente ao contrário. Não podemos pregar amor e criticar uns aos outros, não podemos falar de paciência e não suportarmos uns aos outros nas suas limitações.
Queremos pregar sobre unidade? Então preguemos. Precisamos compreender que unidade não é pensar a mesma coisa, fazer as mesmas coisas, ter as mesmas atitudes; mas ser capaz de aceitar, tratar e respeitar as diferenças de opinião.
É olharmos o que é importante para o reino de Deus, o que é critico como valores do caráter do Pai (a quem declaramos honrar) e fazer aquilo, as demais coisas, quando houver divergência, é preferível não fazer, nem um nem outro. Um crê que pode comer carne o outro não? Por que discutir, porque separar por causa da carne? A carne não irá salvar ninguém! Um crê na predestinação e ou outro não? Que diferença irá fazer para a salvação e para viver o reino de Deus nesta terra? Um acredita que terá o reino milenar de Cristo outro não? Que diferença irá fazer para o plano de Deus quanto as nossas vidas hoje, quanto ao revelar a Jesus como Senhor, o manifestar da vida de Deus, sua graça e misericórdia?
Não se discute o fundamento da vida com Deus, da salvação pela graça, das boas obras (para as quais fomos criados), do suportar uns aos outros; mas não podemos deixar de andar juntos porque pensamos diferentes. Precisamos separar a essência do que Deus tem para nós. O restante é só perfurmaria que existe para provar o nosso coração, questionar nossas motivações e levar-nos a compreender o quanto somos maduros ou imaturos para suportar as fraquezas e diferenças que existem entre nós.
A unidade, a obediência quanto a expressão de amor para com o Senhor, não é uma opção. A unidade é a única forma de fazer o Senhor conhecido, é a única maneira que a igreja pode expressar o caráter e a natureza de Deus, é a única forma de revelar a multiforme sabedoria e sua graça infinita. Temos sido muito imaturos em querer reforçar as nossas diferenças, sendo que deveríamos buscar a unidade do corpo, o crescimento e amadurecimento, para que cada membro do corpo seja útil a edificação e ao crescimento do reino de Deus.