“Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti. ” (2 Crônicas 20:12, BEARA). “e disse: Dai ouvidos, todo o Judá e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá, ao que vos diz o Senhor. Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus.” (2 Crônicas 20:15, BEARA).
Quantas vezes nos vemos diante de situação semelhante a que Josafá e seu reino passaram? Diante de situações onde não há qualquer capacidade para resistir, para lutar e vencer? Quantas vezes nos vemos, aparentemente derrotados, e sem qualquer condições de opor ou mesmo impor qualquer tipo de resistência?
Quando falamos que a nossa luta não é contra carne e nem sangue, e sim, contra os principados e potestades do mundo espiritual, nós nos vemos diante da mesma situação que Josafá. Quantas derrotas temos sofrido? Quantas vezes incorremos nos mesmos erros? Quantas vezes deixamos que a natureza humana prevaleça e sucumbimos diante das artimanhas do princípe deste mundo? Quantas vezes achamos que temos força para lutar e resistir e tentamos fazer isso na nossa força?
Precisamos ter claro em nosso entendimento que a nossa batalha é vencida pela graça de Deus? Somente podemos resistir ao inimigo, somente podemos ocupar o terreno onde prevalece o medo, a opressão, a escravidão do pecado, quando confiamos em Deus, nosso Salvador.
Somente seremos capazes de ocupar o terreno hoje dominado pelo espírito deste mundo, quando nos colocarmos a obedecer ao Senhor, a nos sujeitar a Deus, a reconhecer a nossa morte para o mundo, para a sua forma de pensar, quando fizermos morrer a natureza humana, para que a vida de Deus flua através de nós. Sujeitar a Deus é nos colocar debaixo da vontade do Senhor, é colocarmos o nosso coração em obedecer e em cumprir o seu querer.
Precisamos, antes de mais nada, para libertar o mundo do poder das trevas, termos a consciência de nossa libertação, de nossa cura. Precisamos antes de mais nada, abandonar as práticas e valores da natureza humana que permeiam a nossa vida. Temos que, como Paulo escreve aos romanos, transformar a nossa forma de pensar, nosso entendimento. Mas antes de fazermos isso, temos que oferecer os nossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Quando nos ofereceremos, colocamos os nossos membros, nossa vida, todo o nosso ser para realizar a vontade de Deus e isto de forma voluntária; então, iniciamos o processo de mudança e libertação que o nosso Deus deseja que experimentemos, para então; podermos levar as pessoas do mundo a mesma vida, à mesma fonte.
Confiamos em Deus ao ponto de saber que a vitoria provêm dele? Sujeitamos a Deus para experimentar a sua boa, perfeita e agradáveal vontade? Ou temos resistido?
Confiarmos no Senhor, é um ato de fé, nos lançarmos em seus braços, declarando a nossa total dependência é que nos assegurará a vitória contra todo o pensamento, contra toda a artimanha de Satanás. Nós não podemos vencer por nós mesmos, mas somente na dependência e no reconhecimento que a vitória provêm de Deus.