“Edificaram e prosperaram. Tinha Asa, no seu exército, trezentos mil de Judá, que traziam pavês e lança, e duzentos e oitenta mil de Benjamim, que traziam escudo e atiravam com arco; todos eram homens valentes. Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão de homens e trezentos carros, e chegou até Maressa.” (2 Crônicas 14:8-9, BEARA). “Clamou Asa ao Senhor, seu Deus, e disse: Senhor, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco; ajuda-nos, pois, Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem. O Senhor feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e eles fugiram.” (2 Crônicas 14:11-12, BEARA).
Nestes exemplos do velho testamento onde através de conquistas, de lutas realizadas em um plano natural, podemos, também, observar a mesma realidade no reino espiritual. Não é uma questão de números, não é uma questão de técnicas ou métodos; mas sim de dependência, de confiança, de descansar em Deus. Como o apóstolo Paulo escreveu: “nossa luta não é contra carne e nem sangue”, ou seja não é uma luta no reino material, onde lutamos contra pessoas. Nossa luta, batalha é espiritual.
Como conquistar reino que está em poder do princípe deste mundo? Como alargar o espaço da tenda para que vidas possam gozar da celebração proposta pelo nosso Deus? Como levar a igreja (o corpo de Cristo) ao mundo? Como levar a vida de Deus as pessoas?
Achamos muitas vezes que técnicas ultrapassadas, que valores tradicionais, que palavras proferidas, que verdades ditas serão capazes de levar as pessoas ao reino de Deus, a conhecer e a se submeterem suas vidas ao nosso Deus. Mas; não, mais que palavras, precisamos revelar verdades através de atitudes. Mais que sentimentos, precisamos manifestar a justiça de Deus de forma prática.
O hoje o processo de decisão não está baseado no raciocínio, no pensamento, no avaliar e tomar uma decisão; mas sim, está calcado no que se vê. A maioria das pessoas, antes de observar o que se fala, tem atenção ao que se faz, as atitudes tomadas, a coerência entre o que se fala e o que se faz.
O mover de Deus em nossos dias está na compreensão desta realidade que é presente. Enquanto a igreja não compreender, enquanto cada um de nós individualmente, e como membros do corpo de Cristo não entendermos que precisamos mais de atitudes que palavras, mais coerência com que pregamos, de forma alguma conquistaremos o reino das trevas que permeia este mundo.
Corações são conquistados, não pela nossa força, não pelo nosso conhecimento, não pelo que afirmamos, não pelo uso de técnicas e métodos; e sim, quando nos entregamos, quando morremos para nós, e deixamos a vida de Deus se revelar em nós e através de nós. Enquanto não compreendermos que a transformação da maneira de pensar, enquanto não houver mudança de atitude para revelar a natureza de Deus, não haverá a vitória.
A mudança de atitude está no fato de obedecermos as palavras proferidas pelo Senhor e ensinadas por Paulo, Pedro, João, Tiago. Não existe outra maneira. Temos que fazer morrer a natureza humana para que a vida de Deus, a vida eterna, se revele em nosso membros, em nossa atitudes. Quando deixamos a vida de Deus fluir em nós e através de nós, então, a manifestação de compaixão, não serã somente palavras, mas atitudes. Misericórdia, não será somente algo que lemos e que falamos, mas algo que revelamos para com as vidas que nos cercam, cada um com quem relacionamos experimentará da misericórdia de Deus revelada através de nossas vidas. E assim é com a graça, o amor, paciência, bondade, fidelidade, e tantos outros atributos da natureza de Deus.
Queremos conquistar pessoas para o reino de Deus? Confiemos em quem provê a vitória da forma com ele provê e não como possamos pensar ou desejar que seja. Não haverá vitória enquanto acharmos que na carne podemos vencer, enquanto acharmos que somente sendo eloquente é que conquistaremos corações. Usemos as técnicas e os métodos de Deus.