“Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta.” (Êxodo 25:2, BEARA)
Esta é a diferença entre o que Deus espera, deseja de nós, e o que tem sido imposto pela religião aos homens. Fazer uma oferta, se oferecer, tudo isso, deve ser feito como uma expressão de amor, de gratidão, como “simplesmente” é, e deve ser, uma oferta. E como oferta não se deve esperar retorno, não existe garantias. É algo dado, concedido, uma oferta, deve ser sempre com liberalidade. É assim que Deus espera de nós; pois foi assim que ele fez com relação a nós.
Jesus se ofereceu, como sacríficio, como uma oferta agradável ao Pai, onde não existe a obrigatoriedade da retribuição, do retorno por parte do homem; mas sim, vendo o homem, compreendendo esta oferta, entendendo o sacrifício de Jesus por nós, nós nos ofereçamos a ele, como expressão de gratidão por tudo que fez, por tudo que nos concede através do seu sacrifício, que é a nossa reconciliação com o Pai.
Assim foi o que Abel fez, Abraão, e tantos outros. Assim Paulo nos ensina através de suas cartas, a oferecer com liberalidade, seja as próprias vidas, sejam recursos financeiros. Não importa, devemos fazer com liberalidade; pois sem este tipo de oferta, Deus não recebe, não se agrada.
Quantas vezes torcemos a palavra e as promessas de Deus, e fazemos negociata, achando que Deus irá responder de forma positiva, ao que estamos fazendo; como se fosse da parte dele obrigatório nos abençoar.
Deus promete bençãos, sim, ele prometeu ao povo de Israel e as concede a nós também em nossos dias; sejam materiais ou espirituais, nas regiões celestiais, em Cristo Jesus. Mas o que faz com que nos sejam concedidas as bençãos, não é o princípio do dar para receber. Mas sim, simplesmente, do dar pela oferta voluntária, como expressão de gratidão; não o esperar receber. O que Deus fala, é que quando fazemos de forma voluntária, ele certamente nos abençoará. Mas, precisamos também, compreender, que estas são como uma oferta da parte Dele (não necessariamente o que queremos receber). Mas as bençãos espirituais serão derrramadas de forma abundante em nossa vidas para a glória do nome de Deus.
Removamos de nosso coração, façamos morrer a natureza humana que ainda perdura em nós. Não podemos viver com o mesmo pensamento do mundo de “dar para receber”. Este tipo de atitude não faz parte do reino de Deus. Quando damos, devemos fazer como uma oferta, com algo que concedemos, que dividimos, que repartirmos; não como uma “carta” de negociação de termos futuros.
Precisamos parar de pensar em bençãos somente em termos materiais, em riquezas e sermos bem sucedidos aos olhos do mundo; não são estes os planos e nem o pensamento de Deus. Ele pode até nos conceder, mas não são estes os seus planos prioritários. Precisamos entender que ser grande no reino, ser abençoado no reino, não tem o mesmo significado do pensamento deste mundo.
Sirvamos, ofereçamos a Deus nossas vidas e os nossos bens, como expressão de gratidão, de amor, e de reconhecimento que não merecemos nada, nem mesmo a graça que tão abundantemente derrama em nossas vidas pelo Espírito Santo. Sejamos, portanto, semelhantes a Jesus, e ajamos conforme ele agiu em nosso favor; como expressão de amor, e desejo e cumprir a vontade do Pai; e devemos fazer isso pelo mover do Espírito em nossas vidas.