Participantes da santidade de Deus

“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.” (Hebreus 12:1-2, RA Strong)

“Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue” (Hebreus 12:4, RA Strong)

“Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade.” (Hebreus 12:10, RA Strong).

Que honra, que alegria, que exultação deveria ser a base de nossa atitude quando passando por tribulação, diferente do processo lamurioso, desesperança e desânimo que normalmente nos abate. Deveriamos nos alegrar, nos regozijar por sermos considerados dignos de tal acontecimento; pois somente através dele, somente experimentando através das provações o apreder a depender do Pai.

A disciplina somente tem um propósito nos capacitar, nos ensinar, nos revelar a natureza de Deus e o seu desejo para as nossas vidas como filhos, como embaixadores, como representantes do seu reino neste mundo. Para nos forjar, para nos capacitar passamos por moments difíceis; momentos de disciplina, de correção, para aprendermos e compreendermos sobre a natureza de Deus. Estes momentos não deveríam ser momentos de dor e lamentação, mas sim, os processos de Deus para nos capacitar e nos ensinar sobre quem ele é, e a sua forma de operar em nós, e através de nós.

Para sermos particpantes da natureza de Deus, de sua santidade, para sermos vasos úteis ao seu possuidor, para revelarmos a graça, o amor, a bondade e a glória de Deus em nós, e através de nós; precisamos compreender que necessitamos ser trabalhados, forjados, e experimentar o fogo santo de Deus, que nos purifica, nos santifica e nos leva a ser semelhantes ao seu filho Jesus; assim como o ourifes, o purificador de prata faz com o metal no fogo.

A carreira proposta, o nosso objetivo, a nossa meta de vida, deve ser a nossa carreira, o nosso caminhar em sermos sermelhantes ao Senhor. Não podemos nos perder, não podemos nos distrair com as coisas deste mundo. O reino de Deus necessita e precisa de trabalhadores fiéis, que estão dispostos a honrar e glorificar a Deus, o Pai. Por isso, o nosso olhar atendo, desvencilhando de tudo que nos impede, lutando, esmurrando o nosso corpo, reduzindo o a escravidão, para que o pecado não tenha domínio, para que não sejamos subjugados por nossa vontade (e pela vontade do príncipe deste mundo); mas unicamente pela vontade do Pai e o seu desejo para as nossas vidas.

Esta é a nossa carreira, e nesta passamos por tribulação, por dificuldades, por problemas, por situações que não temos o controle; mas que são colocadas diante de nós; para que aprendamos a viver na dependência, na certeza que o Pai nos ama e deseja o melhor para nós. E da mesma maneira que ele permitiu, ele irá prover o livramento, isto é que precisamos aprender, isto é viver por fé e pelas promessas de Deus.

Não sejamos participantes deste mundo, não nos deixemos enganar, nos enredar, e nem nos envolver com o que pode nos prender ou impedir de viver o desejo e o coração do Pai para as nossas vidas.  Mantenhamos os nosso olhos atentos ao nosso alvo, lutemos com todo o empenho, até mesmo resistindo até o sangue, o pecado que nos assedia. Não nos tornemos escravos do mesmo; mas livrando das amarras, corramos para Deus, para o realizar de sua vontade, manifestando a sua vida, e particpando de sua santidade; pois é isto que ele tem preparado para nós desde os tempos eternos.