“Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não se agradou a si mesmo; antes, como está escrito: As injúrias dos que te ultrajavam caíram sobre mim.” (Romanos 15:2-3, RA Strong). “Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus.” (Romanos 15:7, RA Strong). “Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;” (Romanos 12:17-18, RA Strong)
“Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu.” (Romanos 14:15, RA Strong)
“Não destruas a obra de Deus por causa da comida. Todas as coisas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo. É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer]. A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.” (Romanos 14:20-22, RA Strong).
Há uma preocupação com comida? Com bebida? Ou dias? Não, na carta que Paulo escreveu aos irmãos em Roma não existe qualquer preocupação com a comida, com a bebida, com o modo de vestir; mas sim, unicamente com a edificação, com o crescimento do corpo para a manifestação, em nosso meio, da glória de Deus.
Um vida para ser vivida segundo os moldes de Cristo, segundo o padrão do reino de Deus, prescreve fundamentalmente o amor como base. Amor que procede do trono de Deus, que é derramado em nossas vidas pelo Espírito Santo. Não dá para viver a lei do amor, não dá para viver a vontade de Deus através da carne ou através de qualquer religião que se apregoe que tem como fundamento o esforço humano. Não importa onde estamos, no meio evangélico, católico, ou qualquer outra religião existente no mundo. Não viveremos a vontade de Deus através da religião. Podemos nos autodenominar de cristãos, mas se não vivemos imitando o Senhor, de forma alguma seremos, perante os seus olhos, cristãos.
A característica fundamental de um cristão é uma vida que é expressa diante de Deus e dos homens, segundo o coração de Cristo, que tem o mesmo padrão do Senhor. Onde a abnegação, o viver em favor dos outros, o dar a vida, o se sacrificar, o abrir mão dos próprios interesses em favor dos outros, do crescimento do amadurecimento é mais importante que qualquer outra coisa neste mundo. Não importa o que pensamos, achamos ou compreendamos.
Não dispendemos nosso tempo discutindo filosofias, ideias e pensamentos, não perdemos tempo em defender o nosso ponto de vista; mas nos colocamos, esmurramos o nosso corpo, a nossa carne; não para fazer o lhe agrada, mas unicamente para cumprir a vontade do Pai.
Na lei do amor não existe medo, não existe sentimento de perda, não existe a indiferença, não existe o abandonar, não existe razão para o orgulho, arrogância, hipocrisia, para o deferimento das pessoas.
Quando vivemos pela lei do amor, quando nos submetemos a vontade do Pai, quando morremos para a nossa vontade, opinião e querer, então, deixaremos o Senhor reinar em nossas vidas, conduzindo-nos segundo o amor que procede de Deus, e que nos conduz em viver e fazer a sua vontade; não o que pensamos, não da forma como pensamos; mas sim, unicamente, da forma como o nosso Deus deseja.
Viver uma vida no Espírito, sermos cheios do Espírito, somente depende do quando esvaziamos de nós mesmos, morremos para nós mesmos, para cumprirmos a vontade do Pai. Quando assim fazemos, então estaremos andando segundo a lei do amor, honrando e glorificando a Deus através de nossas vidas; pois o amor do Pai se revelará em nossas vidas, alcançando e levando os outros a edificação.