“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo. Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. ” (1 Coríntios 3:11-17, RA Strong). “Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso: seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.” (1 Coríntios 3:21-23, RA Strong).
O que temos construido sobre o fundamento que é Cristo? Que tipo de obra temos feito? Usado ouro, prata e pedras precisosas, ou materiais que perecem que queimam com o fogo? O que temos ensinado as pessoas? Como temos agido com relação àqueles que Deus tem colocado em nossas mãos para ensinar e edificar? Que tipo de ensinamento temos passado? Nossas vidas espelham o que falamos?
Quando ensinamos de forma a querer que as pessoas fiquem conosco, que façam o que desejamos, que não andem pelas próprias pernas, então, não temos construido de forma consistente com o propósito de Deus. Se não ensinamos as pessoas a se submeterem a autoridade de Cristo, a obediência de sua palavra, a terem temor diante de Deus, então não temos constuído de forma consistente com o propósito do reino de Deus. Nosso desejo deve ser sempre, edificar as vidas para que elas vão e façam filhos como nós. Se não agirmos assim, e queremos manter as pessoas conosco, então não estamos edificando com o bom material do reino de Deus, pois estamos levando as pessoas a serem dependentes de nós e não do Pai.
Podemos tomar duas atitudes com relação aos nosso filhos: desejar que eles cresçam, amadureçam e saiam de casa e vão construir as suas vidas, como nossos pais fizeram conosco. Ou podemos simplesmente, tratá-los como eternas crianças e desejar que sempre estejam conosco e perto de nós para defendermos. Qual destas atitudes temos tomado com relação àqueles que Deus tem colocado em nossas mãos?
Se não estamos ensinando as pessoas a amadurecerem, a buscar na fonte, a obter em Deus tudo que necessitam, e sim, em nós, o que estamos fazendo não está alinhado com o propósito de Deus para as vidas das pessoas. O Senhor deseja ter um relacionamento íntimo com cada um. Ele deseja que cada um de seus filhos exerça o papel de sacerdote perante os homens. É da vontade do Pai, que cada um atue como reconciliador, como aquele que fala e expressa a vontade de Deus onde estiver. Levar as pessoas ao amadurecimento, conduzir ao crescimento espiritual e a não dependência de nós para ter o relacionamento com Deus é da vontade do Pai. Não podemos confundir, levar as pessoas a maturidade, como instrumentos de Deus, a uma questão de subordinação e insubordinação. Pois, como autoridade sobre as nossas vidas, somente um que é o nosso Deus, nosso Senhor Jesus, ele é o cabeça da igreja. Mas, como filhos, como membros do corpo, precisamos nos submeter uns aos outros. Devemos por a confiança em Deus e termos em nos nossos irmãos, o reconhecimento da graça e do operar de Deus em suas vidas, pelo exemplo que dão, pela vida que levam e pela manifestação do caráter de Deus.
É da vontade de Deus que o seu caráter, concedido no novo nascimento, se revele através de nossas vidas e das vidas a quem o Senhor tem colocado em nossas mãos para edificarmos. Sejamos, portanto, como discípulos de Jesus, prudentes construtores, que somente usam materiais resistentes e alinhados com o propósito do Pai.