“Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo,” (Colossenses 2:11, RA Strong) “tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos.” (Colossenses 2:12, RA Strong). “Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem.” (Colossenses 2:20-22, RA Strong).
Rudimentos são as bases do conhecimento, daquilo que se fundamenta todo o conhecimento, todo o pensamento. Os elementos que explicam a razão da vida, a forma de se relacionar, as atitudes, e ações que explicam a existência do homem. E se refere a um conhecimento superficial e incompleto, baseado na razão e experimento humano e com as suas limitações.
Quando falamos que morremos para os rudimentos do mundo, estamos afirmando que morremos para a maneira do mundo pensar, para toda a sua crendice, seus valores, sua religiosidade, utopias, sonhos e idealismos humano, superstições e aparência de sabedoria e santificação que existe em todo o pensamento que busca o conhecimento da vontade de Deus pela razão humana.
Enquanto não compreendermos que morremos, não teremos o entendimento correto da obra, da vontade de Deus e do seu propósito para as nossas vidas aqui na terra. E, principalmente, pela necessidade de expulsar, rejeitar toda atitude de religiosidade e aparência de santificação, determinada por intermédo de roupas, estilo, atitudes, formas de se comportar, e de se expressar.
Fomos libertos de tudo que vem do homem. Precisamos, sim, tomar posse das promessas, viver segundo elas, e andar segundo o coração de Deus, que em Cristo, nos doou tudo o que necessitamos para termos uma vida que agrada a Deus.
Quando reconhecemos, em Cristo, a nossa morte, morte para o pensamento do mundo, então, não tem razão mais para o orguho, prepotência, arrogância, mentira, inveja, cobiça. Não tem mais motivo para mantermos a mágoa, a ofensa, a falta de perdão. Assim como fomos perdoados em Deus e todo o nosso escrito de dívida foi apagado, assim devemos agir para com as pessoas a nossa volta e para tudo aquilo que determina a forma de relacionamento humano.
Precisamos compreender que somos cidadãos do reino, vivemos agora debaixo de uma nova lei, lei que procede de Deus, lei que é concedida àqueles que agora receberam da natureza de Deus e que foram capacitados para andar segundo o coração e propósito estabelecido pelo Pai deste os tempos eternos para os seus filhos.
Consumamos na nossa carne, fazendo morrer a natureza humana, para que a de Deus se revele em nós da forma como é estabelecido no propósito eterno. Servir ao Senhor e fazê-lo da forma como está estabelecida por ele e não por como pensamos que agrada a Ele. Por isso precisamos morrer definitivamente, e diariamente, para os rudimentos, para os fundamentos deste mundo e assim agradar a Deus de todo o coração, com alguém que tem gravado nos corações as verdadeiras regras que determinam o relacionamento e a vida aqui nesta terra.