Refletindo sobre felicidade

Podemos ler em Salmos: “Felizes são os que não podem ser acusados de nada, que vivem de acordo com a lei de Deus, o Senhor! Felizes os que guardam os mandamentos de Deus e lhe obedecem de todo o coração!” (Salmos 119:1-2, NTLH).

Nas palavras de Jesus podemos observar quanto ao verdadeiro amor por Ele, que diz: “— A pessoa que aceita e obedece aos meus mandamentos prova que me ama. E a pessoa que me ama será amada pelo meu Pai, e eu também a amarei e lhe mostrarei quem sou.” (João 14:21, NTLH), mas a obediência a Jesus, submissão a Sua vontade, o cumprir dos Seus mandamentos leva nos a seguinte condição que Ele afirmou: “Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo.” (João 16:33, NTLH).

Precisamos compreender que felicidade não está no desfrutar de uma vida abastada e sem problemas, sem lutas, como na maioria das vezes desejada e ansiada por nós. A verdadeira felicidade está no conhecimento, compreensão da vontade de Deus, na obediência aos Seus preceitos, no andar segundo o Seu critério de justiça. Agora, como Jesus falou, precisamos entender que estar com Ele, andar com Ele significa para nós muitas, se não na maioria das vezes, lutas, dores e sofrimentos. E podemos ter isto comprovado pela vida dos apóstolos.

Mas o que assegura a felicidade? A consciência da identidade, o reconhecimento de quem somos; o nosso papel neste mundo, nossa responsabilidade, a obra de Deus realizada em nós, sermos participantes da vida e da natureza de Deus. Tendo a consciência da identidade, que somos filhos, participantes da vida de Deus, andamos para o suprimento da necessidade dos outros, e não andamos para o buscar ter o atendimento de nossas necessidades, não andamos pelas necessidades, e nem pela necessidade de provar quem somos.

A consciência que temos e recebemos tudo que precisamos em Cristo Jesus, que somos abençoados com toda sorte de bênçãos, que somos participantes do reino, que temos um papel que é revelar e manifestar a vida de Deus neste mundo, que somos participantes da Sua glória, embaixadores, representantes, os reconciliadores dos homens com Deus, não andamos pelo que desejamos alcançar, ou ter, mas, para revelar o que já obtemos, já alcançamos, e temos o firme propósito de revelar o Deus que conhecemos.

Tendo a consciência de quem somos, e que não precisamos de mais nada, e que já alcançamos tudo que precisamos para viver uma vida que agrada a Deus, então temos o firme o propósito de revela-Lo. Por isso corremos a carreira proposta rumo ao nosso destino, independente do que passamos, das nossas lutas e problemas, nossas tribulações e provações andamos por fé no filho de Deus, para sermos expressão da vontade do Pai neste mundo, para revelar as Suas virtudes e o Seu reino. Qualquer outra coisa não é importante e não tem prioridade em nossa vida. Ser feliz está na consciência da obra realizada, da natureza recebida e no entendimento do nosso papel neste mundo como filhos.