Amilenismo, pós-milenismo e pré-milenismo explicados de forma clara — e porque o mais importante é como vivemos hoje.
Existe consenso sobre o chamado milênio? Não. Há predominância de entendimento, mas não unanimidade. Em Apocalipse 20.1-3 lemos sobre a prisão de Satanás por mil anos:
“Então vi descer do céu um anjo que tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos. Lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo.” (Apocalipse 20.1–3 NAA)
Agora, vamos entender as principais visões: amilenismo, pós-milenismo e pré-milenismo.
Amilenismo: o milênio é simbólico: representa a era da Igreja, entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. O reino de Cristo é presente e espiritual, no céu. A prisão de Satanás significa restrição para impedir a expansão do evangelho. A primeira ressurreição é espiritual: o novo nascimento, a entrada no reino de Deus.
Pós-milenismo: também simbólico, mas futuro. É um período de triunfo do evangelho. O reino de Cristo já está presente, mas culminará em uma era de paz na terra. A prisão de Satanás indica restrição crescente até quase neutralização. A primeira ressurreição é espiritual.
Pré-milenismo: aqui, o milênio é literal: mil anos de reinado de Cristo após sua segunda vinda. O reino será físico e futuro, na terra. A primeira ressurreição é física, dos crentes, antes do milênio.
Faz diferença qual visão é correta? Não. O que realmente importa é como vivemos hoje, segundo a vontade de Deus. Seja qual for a interpretação, precisamos demonstrar compromisso, fidelidade e devoção ao plano divino. Isso exige maturidade, santidade e um viver que revele Cristo às pessoas. No novo nascimento, Ele nos fez novos, espirituais, capazes de rejeitar as paixões humanas e viver como imitadores de Cristo, segundo a vontade do Pai.
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