Jesus falando aos seus discípulos sobre os últimos dias e afirmando que a Sua vinda é certa, que o dia do Senhor é algo determinado e que não podemos ser pegos desprevenidos neste dia (mas devemos estar atentos), lembrando quem somos, qual é a nossa esperança e como devemos viver.
Em lucas, no capítulo 21, ele afirma:”… — Fiquem alertas! Não deixem que as festas, ou as bebedeiras, ou os problemas desta vida façam vocês ficarem tão ocupados, que aquele dia pegue vocês de surpresa, como se fosse uma armadilha. Pois ele cairá sobre todos no mundo inteiro. Portanto, fiquem vigiando e orem sempre, a fim de poderem escapar de tudo o que vai acontecer e poderem estar de pé na presença do Filho do Homem, quando ele vier.” (Lucas 21:34-36, NTLH)
Como temos vivido os nossos dias, não os dias futuros e sobre o que planejamos fazer, mas hoje, como temos andado neste mundo? Onde está o nosso coração? Como gastamos o nosso tempo, nossos pensamentos e nossos sonhos?
Jesus sempre fala de estarmos atentos, vigilantes, de sermos servos fieis, de administrarmos com zelo os talentos e dons que recebemos, mas temos o entendimento claro de quem somos, do que fazemos parte, de onde somos e de nossas responsabilidades no contexto do reino de Deus?
Se não nos enxergamos como peregrinos nesta terra, como cidadãos do reino e que temos um papel a desempenharmos neste mundo em favor do reino, se não compreendermos que somos embaixadores do Seu reino e que nossa função é tratar das questões deste reino, se não entendemos que temos a obrigação de revelar neste mundo os valores eternos do Criador, as Suas virtudes e conduzir e reconciliar os homens ao Pai, não estamos fazendo o que precisamos, não estamos agindo sabiamente, não estamos sendo atentos à realidade a que fomos inseridos.
Precisamos compreender que não podemos nos perder nas coisas deste mundo, no pensamento deste século, não podemos nos deixar corromper pelos nossos sonhos e desejos, focando no que achamos importante para nós, esquecendo o nosso papel e responsabilidade perante Deus e os homens, não estaremos fazendo diferente de qualquer pessoa. Não adianta a nossa religiosidade, as nossas frequências a cultos e reuniões porque não estaremos fazendo o que precisamos, que é ser sal nesta terra, luz neste mundo, que é revelar o Deus verdadeiro a todos os homens.
No que temos nos perdido? Isto só nós podemos nos julgar, ninguém mais. Não se trata da aparência, do que é exterior, mas, das motivações que nos movem, da razão porque fazemos as coisas que temos que fazer, se estamos voltados para nós, para os nossos interesses ou se nos voltamos para os outros, para a salvação de suas almas, para a reconciliação dos homens com Deus.
https://soundcloud.com/sdt_vigilato/nao-sermos-pegos-desprevenidos