Paixões humanas que destroem relacionamentos

As mulheres se alegravam e, cantando alternadamente, diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares. Então, Saul se indignou muito, pois estas palavras lhe desagradaram em extremo; e disse: Dez milhares deram elas a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão o reino? Daquele dia em diante, Saul não via a Davi com bons olhos. ” (1 Samuel 18:7-9, BEARA). “Então, vendo Saul que Davi lograva bom êxito, tinha medo dele.” (1 Samuel 18:15, BEARA).

Como filhos de Deus, como conhecedores da graça, do amor e das virtudes do reino e do desejo de Deus para as nossas vidas, como nos reagimos diante das ameaças? Diante de situações onde outras pessoas se destacam, provocando ameaça para uma situação onde há um equilíbrio, onde desejamos manter o “status quo”? Como reagimos a esta situação? Seja no serviço, seja no meio do corpo? Na liderança?

Temos demonstrado medo? Temos demonstrado inveja? Usamos de artimanhas e recursos para preservar a nossa posição? Ou deixamos as pessoas serem usada para a edificação do corpo?

Precisamos compreender que a inveja e o medo não fazem parte de nossas vidas, são paixões humanas que podem destruir relacionamentos e prejudicar a edificação e o fortalecimento do corpo. Tudo que se opõe a união, ao se sujeitar um ao outro, ao honrar um ao outro, não estão nos planos de Deus para as nossas vidas e não podemos nos deixar dominar por estas paixões.

Como filhos de Deus não importa onde estamos ou o que estamos fazendo, devemos deixar Deus operar em nós e através de nós. Devemos em qualquer situação revelar as virtudes e o caráter de Deus que nos foi concedido no novo nascimento. Não podemos nos deixar, para preservar uma posição, uma função, o que quer que seja; usar de artimanhas e recursos humanos para manter o que temos. Não está no plano de Deus isso. Ele é quem guarda, ele é quem protege os seus. Nada que ocorra em nossas vidas está fora da vontade de Deus para a nossa edificação e edificação dos que estão próximos de nós.

Podemos e na maioria das vezes não compreendemos as coisas; mas precisamos lembrar a quem estamos ligados, quem é o nosso Senhor, quem é o nosso Deus. Ele cuida de nós, nos ama e deseja e faz tudo para o nosso melhor, e para o fortalecimento e edificação do corpo, do qual fazemos partes; tanto como instrumento para transmitir graça, e edificar outros, como para receber graça e ser edificado por outros.

Precisamos sempre lembrar, não importa a nós, nem os nossos desejos, muito menos os nossos temores, os nosso medos, ou inveja. O que importa é o corpo, é a edificação das pessoas, é o propósito de Deus ser alcançado, ser realizado por intermédio de seus filhos; não faz diferença por meio de quem; mas com toda a certeza será pelo mais capacitado pelo Espírito para aquele momento. Não somos donos de nada, e nem de ninguem. Somos simplesmente instrumentos de Deus, e como instrumentos, devemos estar sempre preparados para ser usados ou deixados de ser usados conforme o querer e desejo do Pai. E isso ele faz para o nosso bem e para o bem do corpo.

Honremos ao Senhor, revelando as virtudes do  reino nestes momentos. Não revelemos as paixões humanas que destroem o corpo. Sejamos um vaso útil e reconheçamos em tudo o poder e a soberania de Deus que opera tudo em todos, e que realiza tudo por intermédio de seus filhos.

Não estamos aqui para atender os nossos interesses; mas sim, do reino de Deus, para a glória de nosso Deus e para louvor do seu nome.