“Aí eu mandei mensageiros a eles com o seguinte recado: — Eu estou fazendo um trabalho importante e não posso descer até aí. Eu não vou deixar este trabalho só para ir falar com vocês.” (Neemias 6:3, NTLH). “A carta, que estava aberta, dizia: “Gesém me disse que entre os povos vizinhos está correndo um boato. Dizem que você e os judeus pretendem fazer uma revolução e que é por isso que estão reconstruindo a muralha. Ele disse também que o seu plano é se tornar o rei delese que você já arranjou alguns profetas para dizerem em Jerusalém que você é o rei de Judá. O rei Artaxerxes certamente vai saber disso, e por isso proponho que nós dois nos encontremos para conversar a respeito dessa situação.”” (Neemias 6:6-7, NTLH). “O que eles queriam era nos meter medo para não continuarmos o trabalho. “Agora, ó Deus, aumenta as minhas forças!”” (Neemias 6:9, NTLH).
Diligente é aquele que é zeloso, tem presteza em realizar, recebe a determinação do que fazer, se coloca a fazer. Não discute não questiona, quando a determinação vem de Deus. Como exemplo, temos Abraão, em várias situações da sua vida, especialmente, quando era para sacrificar a seu filho.
E perseverante é aquele que tendo recebido a determinação de Deus, a vontade de Deus, continua a realizar, mesmo que venham impedimentos, ou mesmo quando parece que a jornada é longa e não colhemos os frutos. Também Abraão é um exemplo de perserverança em realizar a vontade de Deus. Três dias caminhando para sacrificar o seu filho, levou até o momento do ato, quando Deus proveu o livramento. Caminhou por toda a terra da promessa, mas não teve concretizada a promessa, mas reconheceu quem prometeu e era fiel para cumprir.
Vemos na história de Neemias a mesma situação, tinha uma obra, tinha a vontade de Deus de forma clara expressa a ele. Ele, diligentemente se colocou a fazer o que Deus desejava, e no realizar da obra, poderia ter desistido por vários motivos: os inimigos, o medo que queriam lhe impingir, os inimigos ao redor, as ameaças, as mentiras, e tantas outras situações; mas ele, perserverou em realizar a obra de reconstrução do muro em cinquenta e dois dias.
No processo de amadurecimento, Pedro, nos dá o passo a passo para vivermos a vontade de Deus conforme é do seu querer, para não sermos infrutuosos no conhecimento de Jesus, onde afirma: “por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.” (2 Pedro 1:5-8, BEARA).
O processo de amadurecimento requer todos estes pontos que Pedro coloca em sua carta; A diligência, como primeiro passo do processo, e a perseverança é fundamental para que a vontade e o querer de Deus sejam realizados; pois impedimentos, obstáculos, resistência sempre existirão.
Um dos elementos importantes no processo é a perseverança, como alguém vê o que é invisível, resultante de uma fé que se aprende no andar com Deus; por isso, a fé, vem depois de compreender o que seja a vontade do Pai para ser realizada.
Onde temos falhado? Onde erramos? O que nos tem tornado infrutuosos no conhecimento de nosso Senhor Jesus? O Primeiro ponto é não ouvir a vontade de Deus e a colocar em prática imediatamente. O outro ponto, é quando compreendemos a vontade de Deus, e a colocamos em prática, não perseveramos no realizar da Sua vontade; pois perdemos o motivo do que estamos fazendo. Precisamos aprender a sermos perseverantes quando compreendemos que algo é da vontade de Deus.
Nós em nosso século temos sido de fato, pessoas muito volúveis, nós não fundamentamos as coisas que temos que fazer com base no que compreendemos ser o querer de Deus; mas sim, no que estamos sentindo. Precisamos amadurecer, precisamos compreender que uma vida na presença de Deus não pode ser baseada em sentimentos, em opinião pessoal; mas sim, baseada no relacionamento com Deus, no conhecimento e compreensão do seu querer e sua vontade para nós. E este conhecimento vem da experiência, do andar com Deus, da perseverança em cada situação que compreendemos ser o querer e o desejo de Deus para realizarmos. Não existe milagre, o milagre já foi feito. Não existe outra coisa a fazer a não ser persistir em fazer o que Deus revelou a sua vontade.
Precisamos aprender a ser diligentes e perseverantes na obra e no querer de Deus. Somente assim, seguindo as orientações de Pedro que chegaremos ao conhecimento pleno de nosso Senhor Jesus. E seremos instrumentos úteis ao reino e a glória do Senhor.