Podemos transformar a oração do Pai nosso em uma realidade e nós sermos instrumentos de santificação do Seu nome, como Jesus nos ensinou a orar: “Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;” (Lc 11:2), mas como podemos fazer isso?
Jesus ensinando aos discípulos afirmou: ” São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas. Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz. ” (Lc 11:34-36).
A nossa compreensão da santificação como um processo para revelarmos, para levarmos Deus aos homens é fundamental para cumprirmos e para santificarmos o nome de Deus entre os homens, e precisamos ter o entendimento que a santificação, o tornar santo o nosso procedimento não é para nos aproximarmos de Deus, mas sim, para aproximarmos Deus das pessoas, como instrumentos que revelam a Sua glória, graça e misericórdia.
O nosso corpo é luz quando revelamos por meio dele, por meio das nossas obras a justiça e a vida de Deus. Precisamos entender que como filhos, temos a incubência de revelar o Pai, revelar o Senhor Jesus, manifestarmos por meio de nosso corpo mortal, a vida de Deus entre os homens. Mas para que isto seja uma realidade, o processo de santificação, a jornada de crescimento e amadurecimento que nos empenhamos por causa do Criador é fundamental.
Somos responsáveis, diante do Pai, não por uma questão de alcançarmos ou obtermos a salvação, pois a salvação é resultado da graça de Deus por meio da fé em Jesus. As boas obras, o que revelamos, o que manifestamos tem o firme propósito de revelar Deus e santificar o Seu nome entre os homens.
Santificamos a Deus? Sim, quando fazemos o que é segundo o Seu coração, não andando na vaidade do nosso próprio pensamento, rejeitando a natureza humana, nos submetendo à Deus vivendo e andando segundo a natureza que nos concedeu no novo nascimento.
Precisamos ter isto claro em nossa mente que a santificação, o santificar o nome do Pai está relacionado a revelarmos Deus, Sua natureza, vida, graça, misericórdia por meio de nosso corpo às pessoas. Não é para estarmos na presença de Deus e nem para sermos mais aceitos. Somos aceitos na presença de Deus por causa do sangue de Cristo, por causa da sua obra na cruz em nosso favor, e é o seu sangue que nos apresenta santos, inculpáveis e irrepreensíveis. Não são nossas obras que nos fazem ser aceitos por Deus. Nossas obras somente revelam Deus ou revelam a nossa natureza humana e religiosa.
Por isso santificamos os nossos atos que tem o firme propósito de revelar, de fazer Deus conhecido. Santificamos o Pai, tornando santo o nosso procedimento, como expressão de amor, como uma oferta, um sacrifício vivo. A nossa vida existe para glorificar o Pai, para exaltar o Seu nome, para revelar o Seu amor pelos homens. Somos instrumentos de manifestação das verdades eternas do Criador.
Como filhos precisamos santificar o nome do Pai? Sim, pois esta atitude é a verdadeira expressão de amor e de demonstrar nossa submissão à Sua vontade, como Jesus nos ensinou no Getsemani.