Nas palavras de Jesus podemos observar a consumação das palavras proferidas por Deus na criação no homem: sermos conforme a Sua imagem e semelhança. Como expressamos o Deus vivo? Como revelamos que temos e que conhecemos Deus? Pelo que falamos? Não. Mas, pelo que fazemos, e assim, as palavras de Jesus, (quando compreendemos a questão da natureza), que não se trata de fazermos para ser, mas, por sermos, fazemos, então as palavras que Jesus expressou segundo o evangelho de João, são realidades que se aplicam a nós, como está escrito: “E quem me vê a mim vê aquele que me enviou.” (Jo 12:45), e também: “Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou. ” (Jo 13:20).
Agora como identificamos que estamos em Deus? Assim como Jesus falou, por isso Paulo nos instigou a sermos imitadores de Cristo como ele era: “Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” (João 14:20-21, BEARA).
Por isso, ao entendermos a questão da obediência, de viver segundo a natureza de Deus, de andar neste mundo conforme as obras de Jesus, estamos de fato revelando o Pai, como Ele falou: “Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14:8-9, BEARA)
Este é o entendimento que temos que ter, e é por este entendimento que temos que nos empenhar na santificação, no tornar santo o nosso procedimento, no correr a carreira proposta rumo ao nosso destino, em sermos semelhantes ao Senhor Jesus. Devemos fazer isso, não por uma questão de nós por nós mesmos e para sermos “mais aceitos” por Deus, mas sim, para que as pessoas vejam por meio de nossas vida o Deus que conhecemos, nos submetemos.
Precisamos entender que não se trata de falarmos que amamos a Deus, que é a melhor coisa em nossa vida, mas sim, de expressarmos por nossas obras isto que expressamos com a nossa boca. As nossas obras testificam do nosso amor, do conhecimento de Deus, e o que falamos está alinhado com o que fazemos.
Somos a imagem do Criado não pelo que aparentamos ser, mas, quando andamos segundo a Sua semelhança, fazendo e realizando as mesmas obras, praticando as mesmas coisas, sendo imitadores de Deus como filhos amados.
Como revelamos a Deus? Fazendo o que Ele faz: manifestamos misericórdia, compaixão, amor, graça, vida, bondade, longanimidade, não queremos exercer primazia sobre as pessoas, não usamos as pessoas, mas sim, as servimos, ajudamos para que conheçam, para que cresçam para que possam usufruir sempre da vida e do melhor que Deus tem e foi preparado para os homens.
Somos filhos, demonstramos que amamos, pelas obras que fazemos, revelamos que somos a imagem de Deus, conforme a Sua semelhança quando fazemos as mesmas obras de Deus, e assim, as pessoas poderão vê-LO, e ao verem Deus, se submeterão a Ele, e nós desempenharemos o nosso papel neste mundo.