Permanecendo na luz

Viver o reino de Deus neste mundo, implica em permanecermos nas obras de Deus, ou seja, nas atitudes, palavras e ações que revelam Deus em nossa vida. Quando decidimos praticar as obras das trevas (obras segundo a natureza humana), então revelamos as obras do príncipe deste mundo e não as verdades eternas do Criador. Em salmos 1:1, lemos: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmos 1:1, BEARA). Quando Paulo fala que devemos orar e vigiar é sobre este aspecto que ele está comentando. Os passos para o pecado (viver fora do padrão, da natureza de Deus) são três. Andar (prestar atenção), deter (assimilar e fazer) e assentar (achar que é normal, ter o mesmo pensamento).

O diabo não nos fala diretamente, mas usa pessoas, inclusive pode e usa pessoas próximas de nós. Temos o exemplo de Pedro e Jesus. Logo depois que Pedro confessou que Jesus era o Cristo, o filho de Deus; ele mesmos, falou a Jesus para não aceitar a sua morte. Qual foi a resposta de Jesus? Afasta-te Satanás, pois não fala das coisas de Deus. Jesus poderia ter ouvido Pedro, sim, poderia; mas ele tem o discernimento que deseja que nós aprendamos a ter. Este é o momento de rejeitar toda a obra de Satanás, não aceitar, não assimilar estes conselhos, conselhos que são contrários a natureza e a vida de Deus.

O momento do conselho é o crucial em nossas vidas. Por isso, quando nos sujeitamos a Deus, somos capazes de resistir ao Diabo, e quando resistimos, por estarmos sujeitos a Deus, ele foge de nós. Agora, na prática o que signfica andar no conselho, ou seja, ouvir e assimilar o conselho dos ímpios (do Diabo)? Quando sabemos que devemos e que temos que fazer algo, e aceitamos a ideia contrária àquilo que temos fazer. Seja por preguiça, ou aceitar a mentira como justificativa, a hipocrisia, a acepção de pessoas, o cobiçar algo que não é nosso, o pensamento de que a corrupção pode ser uma saída, a atitude de engano ser algo aceitável para nós, aceitar que o ódio, a ira, a indiferença não tem importância para o que fazemos. Precisamos entender que muitas vezes o ímpio somos nós mesmos, resultante de nossos pensamentos e decisões que tomamos. Este é o momento de rejeitar. Quando rejeitamos, não praticamos os próximos passos.

Mas e se, aceitamos o conselho, qual a próxima ação? Consumar o pensamento. Ao consumarmos, o que estamos fazendo? Nos detendo no caminho dos pecadores. Ou seja, fazendo as mesmas obras que qualquer um que não conhece a Deus. Quando fazemos assim, estamos próximos de nos assentar. O caminho que temos? Nos arrependermos e voltarmos às obras da luz. Mas se não ouvimos o Espírito, se não nos arrependemos do que fizemos; então, o que foi uma exceção passa a ser uma regra.

Quando deixamos de ouvir o que sabemos que devemos e temos que fazer e praticamos as obras iníquas deste mundo, então, o que estamos fazendo é nos assentando com os escarnecedores das verdades divinas. Estamos anestesiados para as verdades eternas. Demos as costas para a luz e aceitamos as trevas em nossas vidas.

Como estão as nossas obras, elas revelam o reino de Deus? Ou tem revelado o império das trevas? Andamos segundo o pensamento do mundo, ou segundo os valores eternos de nosso Deus? Nossas obras revelam Deus, ou revelam uma natureza humana egoísta, orgulhosa, cheia de corrupção, engano, hipocrisia e cobiça?

Precisamos parar, pensar, avaliar onde estamos e como nos temos portado. Devemos nos arrepender e voltarmos para as obras que revelam Deus em nós e através de nós, para que o Seu nome seja glorificado e o Salmo 1 seja uma realidade em nossa vida.

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