O que agrada a Deus?

Nós nos prendemos a rituais, a liturgias, a aparências e não ao que é justo e nem o que representa a vontade de Deus. A prática da justiça, o socorro ao necessitado, o exercer misericórdia e graça que é a expressão de da vontade de Deus deste o antigo testamento; nós desprezamos. Nunca Deu se alegrou com sacrifícios e ofertas, com liturgias e obras que aparentam devoção e santidade, conforme proclamado pelo profeta Amós: “Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis tributo de trigo, não habitareis nas casas de pedras lavradas que tendes edificado; nem bebereis do vinho das vides desejáveis que tendes plantado. Porque sei serem muitas as vossas transgressões e graves os vossos pecados; afligis o justo, tomais suborno e rejeitais os necessitados na porta. Portanto, o que for prudente guardará, então, silêncio, porque é tempo mau. ” (Amós 5:11-13, BEARA). “Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e, assim, o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis. Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo; talvez o Senhor, o Deus dos Exércitos, se compadeça do restante de José. ” (Amós 5:14-15, BEARA). “Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene.” (Amós 5:21-24, BEARA).

Até quando vamos insistir em práticas que aparentam sabedoria, santidade? Até quando continuaremos a trazer rituais do antigo testamento para a nova aliança como se isto traduzisse a vontade de Deus? Por que insistimos em rituais, em regras, em estabelecer ensinamentos de homens, pensamentos do mundo que valorizam a aparência, o externo e não o nosos interior (no coração)?

Precisamos aprender o que significa exercer juizo, praticar a justiça, compadecer de quem necessita, revelar compaixão, misericórdia e graça entre os homens.

A igreja existe para agradar a Deus, para ser expressão da sua vontade, das suas virtudes. Se ela não cumpre este papel, ela não é a igreja do Senhor Jesus, é simplesmente um local onde reunem pessoas que possuem uma religião que parece com o Cristianismo; fala como o Cristianismo; mas não revela a obra.

Precisamos entender o que agrada a Deus, e isto individualmente, assumindo o compromisso com o Pai, em ser a expressão da Sua  vontade e querer. Precisamos ser semelhantes a Jesus. Olhar vida de Jesus individualmente a aprender a agir e a responder conforme Ele. Não é uma questão de religião; mas sim, de conhecer Deus e revelá-lo. Não temos outra alternativa se desejamos ser filhos em quem Ele se compraz. O propósito da vida de Jesus era fazer a vontade do Pai. Quando nós individualmente assumimos este compromisso diante do Criador, daquele que nos tirou do império das trevas e nos transportou para o reino do Seu filhos (Jesus); então, a expressão coletiva, como membros do corpo, como membros uns dos outros, será revelar Jesus, manifestar a glória de Deus entre os homens. Este é o papel da igreja, como nação santa, como povo de propriedade exclusiva de Deus. Temos a obrigação, natural, pelo que somos, pela obra de Deus em nossa vida, de revelar as virtudes do Criador ao mundo.

O nosso Deus não se agrada a aparência, não tem prazer no muito falar; nem se compraz na prática da injustiça. E precisamos compreender que a injustiça não é o ato contrário a justiça; mas sim, quando não praticamos atos de justiça, estamos de fato, agindo de forma contrária ao que agrada a Deus.