Na igreja de atos podemos observar atitudes como as relatadas a seguir: “e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio. Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo.” (Atos 11:28-30, BEARA); ou como Paulo colocou para os irmãos de Corinto: “Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses. Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem. Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade,como está escrito:O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta. ” (2 Coríntios 8:11-15, BEARA).

Observando as palavras de Lucas e a carta de Paulo, podemos afirmar claramente que pregamos um evangelho, um tipo de amor e praticamos outro; por isso, precisamos rever nossa motivação, nossa atitude no que tange ao significado de repartir, ajudar, dividir a carga, não ser pesado, não pesar; caso contrário viveremos a hipocrisia religiosa e não a expressão da vida de Deus que Ele planejou para nós.

Precisamos compreender que sermos filhos é revelarmos a vida e a natureza de Deus, é expressarmos a vontade e o querer de Deus entre os homens; é termos a atitude que Paulo escreve em sua carta, ou a atitude descrita por Lucas em atos dos apóstolos.

Por que não repartimos? Uma resposta simples seria; porque somos egoístas e não receberemos retorno algum ou benefício algum por este ato. Não nos preocupamos com o outro e nem em reduzir a sua carga; porque não é problema nosso. Isto é uma atitude de quem se auto declara servo e seguidor de Jesus Cristo? Não. Podemos nos desculpar, podemos justificar; mas não temos outra forma de expressar tão clara quanto esta.

Vamos analisar.Temos um irmão, que está com problema de saúde, precisa de quatro mil reais para uma cirurgia. Ele ganha setecentos reais por mês. Este ganho é suficiente para o seu sustento, não tem reserva. Qual a atitude que tomamos? Não prestamos atenção a sua necessidade? Fazemos de surdo? Aconselhamos ele procurar ajuda em sua “igreja”; pois ela é responsável por ele? Mandamos procurar o assistência governamental que não funciona? Procurar o ministério público? Que atitude temos tomado diante de situações como essa? Ajudamos? Apagamos de nossa mente? E deixamos o irmão como seu problema? O que temos que fazer?

Imaginando que não temos a postura acima, que compreendemos o signficado do amor, que compreendemos o que significa suprir a necessidade, ajudar e repartir é nossa responsabilidade, como devemos agir e o que significa ser pesado? Vamos pensar: precisamos de quatro mil reais para ajudar o irmão em sua cirúrgia, somos dois irmãos, o peso seria de dois mil reais para cada um. Se formos dez; então cada um teria que ajudar com quatrocentos reais, se formos cem, seria quarenta reais para cada um. Estamos entendendo o que signfica repartir, ajudar, não ser pesado?

Agora que atitude temos? Como temos agido? Desprezado e deixado a carga com um, dois ou três ? Ou temos sido solidários uns com os outros? Ajudado uns aos outros? Ou pririzado o que não são valores eternos?

Agora, se fosse para festa? Para o nosso benefício? Para o nosso conforto? Bom, ai, somos capazes de gastar este valor ou mais, somos capazes de dispender soma significativa em coisa que não refletem o reino; mas trazem benefícios materiais não eternos para nós. Mas gastar com o eterno, com valores do reino, temos sido muito omissos!!!