Nós imaginamos, muitas vezes, um Deus punitivo, vingador, que requer sempre a punição daqueles que pecam, que transgridem a sua lei. Mas este não é o Deus revelado na bíblia. Nela lemos de um Deus misericordioso, sim que condena o pecado; mas que todo o seu plano, todo o seu propósito e querer, foi trazer o homem de volta a Sua comunhão.

Deus criou todas as coisas, deu-as ao homem para que administrasse, usufruisse; mas nós nos revoltamos, fazendo tudo contrário ao que Deus tinha planejado. Mesmo diante desta rebelião, e estávamos por decisão e ação nossa condenados a morte, a separação de Deus de maneira eterna. Ele na sua graça infinida, no seu amor por nós, desde a eternidade, tinha estabelecido, por meio de Jesus Cristo, trazer a reconciliação e dar vida aos homens, e conduzír-nos a vivermos uma vida segundo a sua natureza.

Em Cristo recebemos da vida de Deus, quando nascemos de novo, quando entregamos nossas vidas ao Criador, para recebermos o perdão de nossos pecados. No novo nascimento somos feitos cidadãos do reino. E neste processo, Deus deseja o nosso amadurecimento, crescimento para andarmos segundo o padrão estabelecido em Cristo Jesus, por isso Paulo escreve: “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3:12-14).

Por que deste processo? Por que devemos esquecer das coisas passadas e prosseguir para o alvo? Porque iremos tropeçar, iremos errar, mas temos, em Cristo Jesus, o perdão do pecado. E o arrependimento segundo Deus, nos leva a mudança de atitude, para continuarmos na jornada para sermos semelhante ao Senhor. Ele deseja fazer de cada um nós, instrumentos da sua justiça, ou seja: usar-nos para revelarmos ao mundo a sua vida; manifestarmos neste mundo o seu querer. Precisamos amadurecer, precisamos crescer e sermos instrumentos para a glória do Criador.

Por que disto? Por um simples motivo, porque todos nós devemos viver em função do que Deus tem preparado para aqueles que se submetem a sua vontade, como Paulo escreveu: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,” (Filipenses 3:20).

Toda a nossa vida, tudo o que fizermos, todos os nossos esforços têm que estar concentrado em sermos semelhantes a Jesus, em revelarmos a vida de Deus, para como instrumentos, como embaixadores, como sacerdotes do Criador, manifestarmos toda a Sua vontade entre os homens, e assim, as pessoas possam buscar de todo o coração, como toda intesidade a vontade e o querer de Deus em suas vidas.

Não existe outro meio, não existe outra forma, somente por meio da salvação (reconciliação) oferecida em Jesus Cristo, reconhecendo nele o caminho para o Pai, como único meio de perdão dos nosso pecados é que experimentamos da verdadeira vida que Deus tem para os homens. E por meio dele, Jesus, toda a vontade do Pai, se concretiza na terra, como ela é realizada no céus.

Sejamos, e coloquemos o nosso coração em sermos instrumentos de Deus para que a sua vontade ocorra aqui, entre os homens.