Administração fiel, também, diante dos homens

Cometemos muitas vezes o engano de achar que não temos que dar satisfação dos recursos que são por Deus colocados em nossas mãos para administrar. Achamos que não temos que ser transparentes. Mas estamos enganados quanto a este posicionamento. Precisamos aprender a gerir o que Deus tem colocado em nossas mãos de forma transparente, séria e eficiente, como Paulo escreve aos irmãos de Corinto: “evitando, assim, que alguém nos acuse em face desta generosa dádiva administrada por nós; pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens.” (2 Coríntios 8:20-21)

Por que Paulo escreve sobre isso e desta forma? Por que ele via como sua responsabilidade proceder honestamente, não só perante Deus, mas também os homens? Como podemos ser honestos perante os homens?

O que muitas vezes nos impede de sermos transparentes e honestos e transparentes perante as pessoas é quando sabemos, e temos a consciência que temos usado de maneira leviana os recursos a nós disponibilizados. Seja no aspecto pessoal ou mesmo no âmbito de gestão dos recursos recebidos na igreja, como corpo de Cristo. Os recursos devem ser usado de forma eficiente, para aquilo que é importante, crítico e que gere frutos para o reino de Deus. Se o que temos feito e as escolhas de gastos que fazemos não geram frutos para o reino de Deus, então, não só não temos sido administradores fiéis, como temos usado mal o que Deus tem nos concedido.

Com o que temos nos preocupado quando fazemos os gastos? Com a expansão do reino, como sustentar recursos (pessoas) em outros locais para o crescimento e expansão do reino? Em realizar apoio a obra que estejam voltadas para o conhecimento e crescimento do reino; ou os nossos gastos estão focados e voltados para o nosso bem estar e satisfação pessoal?

Precisamos compreender a nossa realidade, o que somos de fato perante de Deus, de quem são as coisas que estão em nossas mãos. Enquanto acharmos que são nossas, para o nosso usufruto, talvez  gastaremos de maneira leviana, buscando o atendimento de desejos egoístas, e não que tenhamos a visão de repartir, de suprir a falta de outros.

Muitas vezes não somos capazes nem de dar os dízimos e as ofertas e afirmamos que estamos apertados e temos contas para pagar. Quando isto acontece, de fato, o que estamos vivendo é uma vida sem qualquer controle, de forma leviana, com adminsitração ineficiente dos recursos que nos são concedidos por Deus.

Achamos que precisamos sempre ganhar mais, ter mais, se assim, acontecer, então seremos capazes de contribuir mais, ajudar mais. Mas nunca isto será verdade. Pensamos que seremos prósperos quando ganhamos mais, e não compreendemos que prosperidade é resultante de como gastamos, e do quanto gastamos o que recebemos.

Na igreja não é diferente. Se está faltando dinheiro, se os recursos não são suficiente, é porque temos adminsitrado mal, usado mal e não segundo o conceito de prosperidade e gestão que nos é ensinado por Salomão.

Agir honestamente perante Deus e os homens, e gerirmos com eficiência o que é colocado em nossas mãos, de maneira voltada para o crescimento do reino e não para atendimento de nossos desejos e vontade, Portanto, gerir eficientemente os recursos que nos são disponbilizados e gastá-los de forma eficiente, com o que é importante para o reino de Deus é responsabilidade de todos nós, membros, lideres e gestores dos recursos na igreja e isto de forma transparente e honesta perante todos os homens.