Embaixadores para a reconciliação

Compreendermos o contexto que fomos inseridos por Deus, e o que o fim de tudo não é a salvação, mas sim, o nosso papel após a compreensão e o recebimento da salvação de nossas almas é fundamental para entendermos a razão e a motivação para a santificação, para revelarmos a vidade Deus entre os homens. Como Paulo escreveu: “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5:14-15). “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” (2 Coríntios 5:17-19). “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.” (2 Coríntios 5:20).

Todos nós que compreendemos que a salvação de nossas almas, a promessa de um novo corpo revestido de vida, é decorrente da fé, da convicção do que Jesus realizou por nós, morrendo em nosso lugar, se fazendo pecado por nós, para que nele fosse cumprida a justiça de Deus; recebendo nele a reconciliação com Deus; devemos, sim, viver uma vida de santificação porque recebemos de Deus o ministério da reconciliação. Ou seja, em Cristo fomos feitos embaixadores do reino, cidadãos do reino, para que levássemos as boas novas, que revelássemos por meio de nossas vidas, a vida de Deus, manifestássemos e confessássemos, através de nossas ações e pregações, a verdade do reino, a vontade de Deus de reconciliar todos os homens com Ele.

Tendo compreensão deste papel, da responsabilidade que pesa sobre nós; devemos sim, colocar todo o empenho, toda a dedicação e esforço, olhando para o nosso alvo de vida, Jesus Cristo, o imitemos em tudo; pois dele recebemos vida e capacitação de forma a viver da maneira que agrada a Deus.

A santificação, é fundamental na execução do nosso papel perante o reino de Deus e os homens. Nosso compromisso não são como homens, mas sim, com Deus que nos fez seus filhos, e como filhos, devemos revelar a vida de Deus. Não é uma obrigação, não é uma opção e sim, algo resultante da natureza, da vida que recebemos.

Tendo morrido com Cristo para o pecado, na cruz, devemos fazer morrer a natureza humana, todos os desejos que sabemos e temos a consciência que não fazem parte da vida de Deus. Tendo tal entendimento, devemos, rejeitar tudo que procede da natureza humana, e deixando que a vida de Deus, a natureza de Deus se revele através de nós, instrumentos de reconciliação de todos com o Pai.

O que fazemos? Devemos viver uma vida de santificação. O que é viver uma vida de santificação? É rejeitarmos todos os desejos e vontades que tem origem na nossa natureza humana. Quais, por exemplo? A cobiça, a inveja, o egoísmo, o orgulho, a arrogância, a acepção de pessoas, a vontade de vingança, a ira, a falta de paciência, a má vontade, o não se preocupar com os outros, o não ter compaixão, não manifestar misericórdia e graça com relação ao desconhecimento e cegueira do mundo.

Deus nos deixa no mundo para sermos sal nesta terra e luz neste mundo. Temos o papel e obrigação de revelar a sua vida a todas as pessoas, sem exceção, para que todos possam experimentar da Sua vida!