“Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e muito apreciam as saudações nas praças, as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes; os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo.” (Lucas 20:46-47).
Medir o nosso coração, julgar as nossas motivações e razões, do porque queremos e fazemos as coisas. Este deve ser o principal motivador de todas as nossas ações. Quando agimos buscando o nosso interesse, o nosso destaque em detrimento do nome de Deus. Se queremos a honra, se preocupamos com o que pensam de nós, então não estamos sendo diferente que qualquer religiosos, político ou pessoa importante deste mundo. Se quando fazemos as coisas e desejamos receber as honrarias; então precisamos rever o que estamso fazendo; pois a nossa motivação para fazer está focada no princípio e no fundamento errado que deve reger as nossas vidas.
Qualquer honra que buscamos para nós. Qualquer atitude que tem o foco em nós para recebermos das pessoas o destaque que achamos que merecemos, estamos agindo de forma equivocada com relação aos valores do reino de Deus e o propósito de nossas vidas.
Podemos ser polêmicos ou não em nossas colocações; fazer discussões abertas ou não; ser questionadores ou não; não importa. O que faz diferença é a motivação pela qual fazemos as coisas. Se nos lugares que chegamos, se no que fazemos queremos destacar o nosso “cargo” em detrimento do exemplo, da atitude, do modelo que devemos representar. Ou se o nosso intuíto é valorizar a nós mesmos em detrimento do nome e da glória de nosso Senhor Jesus, chamando toda a atenção para nós; então estamos agindo de forma errada. Quem pode julgar a nossa atitude? Os outros? Não, somente nós podemos julgar as nossas motivações e o nosso Deus que conhece o nosso coração.
Guardar-nos do destaque é não nos cedermos a tentação de querermos que recebamos mais glória e mais louvor que o nosso Deus. Se estamos sendo elogiados e destacados; mas não refletimos Deus em nossas ações, precisamos rever o que estamos fazendo e como estamos fazendo, como o que temos buscado.
Precisamos compreender que somos instrumentos de Deus, embaixadores do seu reino, para revelar no presente mundo a sua glória, a sua graça e o seu amor para com todos os homens. Tenhamos a mesma atitude de nosso Senhor Jesus que nos deixou o exemplo do que fazer e como fazer para a glória do Pai.