Zombar sem analisar

De igual modo, os principais sacerdotes com os escribas, escarnecendo, entre si diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se;desça agora da cruz o Cristo, o rei de Israel, para que vejamos e creiamos.Também os que com ele foram crucificados o insultavam.” (Marcos 15:31-32, BEARA)

É muito simples e fácil adotar a mesma atitude dos religiosos diante de Jesus. É muito fácil esperarmos pelo sobrenatural, para comprovação, do que não queremos aceitar e ficarmos presos em nossos julgamentos e atitudes.

Precisamos parar de olhar as coisas sobre um só ponto de vista, sobre um só ângulo. Precisamos sair da caixa e olhar a caixa de fora, distante da mesma, para que possamos analisá-la sobre todos os pontos de vista e não um só, o nosso.

Se os religiosos na época de Jesus tivessem parado, refletido sobre as palavras, sobre o que fazia e analisado a luz da lei que conheciam e defendiam, poderiam ter tido uma atitude diferente. Quantos de nós fazemos a mesma coisa diante do que as pessoas nos falam? Ao invés de pararmos, analisarmos e julgarmos, nós simplesmente tomamos uma atitude de zombar, de criticar, sem mesmo avaliar se o que é falado é pertinente ou não.

Precisamos parar de ter uma atitude assim, zombar, não faz parte da natureza de Deus e não deve, portanto, fazer parte da nossa. Não podemos deixar que nada nos afete, ou que nos impeça de viver a cada instante a graça de Deus. Devemos sim, receber, ouvir, julgar, e então tomar a atitude que precisamos tomar, mas sem escarnecer das pessoas.

Tal atitude não faz parte da natureza daqueles que se colocam como cristãos, como filhos de Deus. Nossa vida deve ser pautada pela sabedoria, pelo discernimento e pelo revelar do conhecimento de Deus. Assim, antes de sairmos julgando, apontando ou zombando das pessoas, devemos, antes de qualquer atitude, ouvir e julgar o que é falado a luz da palavra de Deus. Tudo isso, por um só motivo, para que Deus seja glorificado em todas as coisas.