“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda;” (Provérbios 3:9). “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém! ” (1 Timóteo 1:17). “Exorto-te, perante Deus, que preserva a vida de todas as coisas, e perante Cristo Jesus, que, diante de Pôncio Pilatos, fez a boa confissão, que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo; a qual, em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém! ” (1 Timóteo 6:13-16).

Devemos honrar a Deus, honrar ao nosso Senhor Jesus Cristo, honrar uns aos outros; mas o que significa honrar? Temos as seguintes definições: 1) Respeito próprio que resulta em um bom nome e na estima pública (Pv 3.35; Rm 2.7). 2) Homenagem às qualidades de alguém (Et 6.3; Rm 13.7). 3) “Preferir em honra” quer dizer alguém dar preferência aos outros, estimando-os acima de si mesmo (Rm 12.10); “vaso ou utensílio para honra” quer dizer “instrumento para propósitos elevados” (2Tm 2.21).

Como isto se aplica de forma prática? O que significa de fato honrar? Temos honrado a Deus? Temos honrado uns aos outros? Podemos ter a petulância de achar, como qualquer religioso, que falarmos bem é o suficiente, seria o suficiente? Qual é a expressão máxima de honra a Deus e aos irmãos?

Quando não conhecemos a Deus, quando não compreendemos o que seja igreja, somos individualistas, vivemos sozinhos neste mundo, cercado por nossos valores, nossos sonhos, nossos objetivos e nossos interesses, muitos poucos se preocupam em honrar aos outros; mas somente em atender e a buscar satisfazer as suas necessidades pessoais, e isto no mais nobre dos relacioamentos que é o casamento, onde um deveria viver para o outro; vivemos para nós mesmos e buscamos no outro a satisfação e o realizar de nossas necessidades. Não importa o que façamos para o outro, ou como agimos, o que interessa é que o nosso objetivo pessoal seja atingido, não é verdade?

O que foi que Jesus ensinou? Qual foi a sua atitude para com Deus e para com as pessoas? Ele buscou os seus interesses? Precisamos avaliar isso; pois ele determinou que o imitássemos, que seguíssemos os seus passos, em várias cartas Paulo afirma esta necessidade de sermos imitadores de Deus.

Quando honramos? Quando deixamos de buscar a satisfação e o atendimento de nossas necessidades e olhamos primeiramente para Deus, para o seu querer, para a sua natureza, para a sua maneira de agir e tomamos a decisão de fazer morrer a nossa natureza humana para que a dele, que nos foi concedida, se revele em nós. Por isso, em cada momento que temos que fazer escolhas, devemos observar os ensinamentos de Jesus, o que ele falou no sermão da montanha, e o que queremos fazer. O que escolher? Como agir?

Como honramos a Deus? Pelo que falamos? Sim, mas muito mais pelas nossas escolhas, pelas decisões que tomamos quanto a fazer o desejo da natureza humana ou seguir a natureza de Deus. Honramos a Deus quando vivemos como o nosso Senhor Jesus viveu. Não temos motivo para olharmos para os nossos interesses, Deus olha por eles, não temos motivo para nos defender, o nosso Deus nos defende e nos exalta segundo o padrão do seu reino. Não temos motivo para, através de nossas atitudes egoístas, macular a gloria e o nome de Deus que invocamos. Fomos feitos filhos para revelar a sua glória, sua graça, para sermos luz neste mundo e sal nesta terra. O que queremos ser? Vasos para honra ou não?