Contar nossos dias

Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. ” (Salmos 90:12, BEARA).

 Qual a importância de um coração sábio? Qual a importância de aprender a contar os nossos dias?

Precisamos analisar estes dois pontos considerando a vida que temos vivido, como temos andado em relação as promessas, a palavra de Deus e a sua vontade para as nossas vidas. Precisamos olhar sob o aspecto do porquê e como devemos andar neste mundo, associando a vontade de Deus.

Contar os dias está relacionado a uma dependência e um descanso em Deus. Não nos preocuparmos, não vivermos uma vida ansiosa quanto ao futuro, as suas incerteza. Nós não temos domínio e controle sobre o que pode acontecer, quanto tempo viveremos e o que nos acontecerá nos próximos minutos de nossas vidas. Contar os dias está relacioanado a olharmos os valores que permeiam as nossas vidas e fazermos escolhas entre o que seja temporário e o eterno.

Contar os dias está associado a uma vida que é permeada pelos valores do reino de Deus, por valores eternos e não por valores deste mundo. Quando olhamos a vida pela perspectiva da eternidade, do reino de Deus, de suas promessas, então o que é temporário, as coisas deste mundo perdem o valor e qualquer significado para nós.

Ao compreendermos a obra de Deus em nós, sua salvação, a nova vida, o nos ter concedido um novo coração, o nos conceder de sua natureza, de sua vida, vida eterna, de nos dar o Espírito Santo, para nos lembrar de todas as palavras de Jesus e nos ensinar todas as coisas. Então compreendemos que não tem razão para querermos continuar a viver segundo os valores deste mundo. Não podemos, com tamanha graça, com imensurável amor, com a profundidade da misericórdia de Deus revelada, andar segundo os desejos e padrões deste mundo.

Compreendendo tudo isso, que é o processo de aprender a contar os nossos dias, não podemos a perder qualquer parte de nossas vidas e de nosso tempo em futilidade, em coisas vãs. Precisamos sim, nos despertar para o eterno para os valores e para aquilo que faz parte do caráter de nosso Deus. Precisamos fazer morrer a natureza humana, revelarmos a vida e a natureza de Deus em todos os nossos relacionamentos.

O plano de Deus sempre foi e sempre será nos fazermos semelhantes aos seu filho Jesus Cristo, de forma que a sua vida seja revelada a todas as  pessoas com quem convivemos e andamos neste mundo. O propósito de Deus é que sejamos seus imitadores, como filhos amados, que revelemos misericórdia, graça, bondade, amor, paciência em todos os nossos relacionamentos. Que em nossos atos revelemos a justiça de Deus. O que é revelar a Justiça de Deus? É manifestarmos  a mesma atitude no quesito distribuir, repartir de Deus. Nós mortos em nossos delitos e pecados, o que faz Deus? Ele ao invés de punir, destruir, faz o quê? Concede da sua vida, cria os meios, estabelece o caminho para nos reconciliar com ele. Ele faz isso sem cobrar nada de nós, mas paga um alto preço por isso, que é a vida de seu filho.

Quando falamos em revelar a justiça de Deus, estamos falando de levar a vida de Deus a todos, sem exceção, sem qualquer acepção, sem qualquer ato que nos leve a separar, selecionar ou determinar quem seja merecedor e quem não. Não nos compete exercer o papel que pertece somente ao nosso Deus. A nós cabe exercermos o papel de mordomo, daquele que busca, que chama a todos sem exceção, que leva da vida de Deus, revela a sua graça e misericórdia a todos.

Não aprendermos a contarmos os nosso dias é vivermos uma vida guiada pelos valores deste mundo, e andarmos segundo a natureza humana, ou seja, cheios de todo orgulho, hipocrisia, mentira, falsidade, enganando, vivendo uma vida com avareza, cegos quanto a própria vida que tem vivido, achando se sábio e sendo louco, deixando se dominar pelas paixões deste mundo.

O que vamos escolher? Aprendermos a contar os nosso dias, ou a vivermos como néscios neste mundo?