“Ide e consultai o Senhor por mim e pelos restantes em Israel e Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do Senhor, que se derramou sobre nós, porquanto nossos pais não guardaram as palavras do Senhor, para fazerem tudo quanto está escrito neste livro.” (2 Crônicas 34:21, BEARA) “Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, quando ouviste as suas ameaças contra este lugar e contra os seus moradores, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o Senhor.” (2 Crônicas 34:27, BEARA). “O rei se pôs no seu lugar e fez aliança ante o Senhor, para o seguirem, guardarem os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos, de todo o coração e de toda a alma, cumprindo as palavras desta aliança, que estavam escritas naquele livro.” (2 Crônicas 34:31, BEARA).
“O Senhor, Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por intermédio dos seus mensageiros, porque se compadecera do seu povo e da sua própria morada. Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos seus profetas, até que subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum. ” (2 Crônicas 36:15-16, BEARA)
Diante da palavra de Deus, diante da compreensão da vontade de nosso Senhor, e o entendimento que temos recebido quanto a forma de se viver o evangelho, qual tem sido a nossa atitude? Indiferença? Incredulidade? Desprezo? Falta de zelo? Ou temos empenhado o coração em obedecer e realizar sua vontade?
Temos sido egoístas? Jactanciosos? Pretenciosos? Ou temos nos colocado de forma humilde diante de nosso Deus, reconhecido nossa dependência quanto a cumprir e fazer o que está prescrito para os filhos de Deus?
Precisamos parar de viver um evangelho teórico, cheio de palavras bonitas, mas pobre em atitude que revela a graça, o amor, a misericórdia e a compaixão de Deus para com o mundo. Precisamos parar de viver um evangelho seletivo e exclusivista, voltado para dentro de prédios, e onde somente permitimos a inclusão se segue as nossas regras e valores. Precisamos parar de viver um evangelho religiosos, que fala o que se deve fazer; mas não se faz o que precisa ser feito. Até quando continuaremos a enganar o nosso coração e desprezaremos a palavra de Deus?
As palavras proferidas pelo nosso Senhor Jesus não são para ser lidas e achadas bonitas e nem ser avaliadas como um utopia, mas sim, como de fato é: a vontade de Deus, e o seu desejo para que vivamos conforme está escrito. Somente podemos viver a palavra, obedecer ao Senhor Jesus, quando morremos para nós mesmos, para a nossa vontade e querer. Enquanto estivermos desejando viver um evangelho cheio de valores e pensamento deste mundo; a realidade do evangelho, a obediência a palavra, o cumprimento da vontade de Deus será simplesmente um desejo, uma vontade, uma teoria que nunca colocaremos em prática.
Precisamos antes de mais nada nos oferecer de fato a Deus, como um sacrifício vivo, como Paulo escreve em romanos, no capítulo 12. Quando nos oferecemos, quando oferecemos os nossos membros como sacríficio vivo, estamos de fato, declarando e assumindo a nossa morte, a morte para a nossa vontade e nosso querer. Se assim, fazemos, e se transformamos a nossa forma de pensar, pelo conhecimento expresso do querer do Senhor e a compreensão de nossa morte para este mundo; então experimentaremos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Não existe outra forma, não existe outra maneira de honrar e glorificar o nome do Senhor.
Qualquer atitude diferente de cumprir e viver o evangelho de forma prática, demonstra que estamos negligenciando e desprezando a palavra de Deus.