Até quando….

Fez o que era mau perante o Senhor; não se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel.” (2 Reis 15:24, BEARA). “Fez o que era reto perante o Senhor; e em tudo procedeu segundo fizera Uzias, seu pai. Tão-somente os altos não se tiraram; o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos. Ele edificou a Porta de Cima da Casa do Senhor.” (2 Reis 15:34-35, BEARA).

Podemos ler na história de Israel e Juda o procedimento dos reis. Ou faziam o que era mau perante o Senhor, ou seja não obedeciam a sua lei; ou faziam, como os reis de Juda, mais ou menos, cumpriam pela metade a vontade e o querer de Deus, ou imitavam os reis de Israel. Poucos foram os que obedeceram e se sujeitaram a Deus como Davi.

E nós, conhecedores da graça, do amor, da bondade de Deus; nós que temos o cumprimento das promessas, nós que recebemos da vida eterna de Deus, nós que experimentamos do melhor, que recebemos um coração de carne no lugar do de pedra; até quando continuaremos a viver mais ou menos? Até quando continuaremos a viver segundo o pensamento do mundo? Até quando continuaremos a viver o reino de Deus pela metade, achando que podemos manter um pé no reino e outro no mundo, como se isso fosse possível?

Precisamos   despertar, precisamos acordar desta cegueira espiritual, deste estado de passividade, e de aceitar as coisas deste mundo como se fossem boas, como se fossem o melhor e como se procedessem de nós mesmos, não vendo a mão do princípe deste mundo. Precisamos acordar para a realidade espiritual que estamos inseridos. Não dá, conforme palavras do Senhor, para servir a dois senhores, ou amamos a um ou ao outro. Não dá para servir a Deus e as riquezas. Estamos tão cegos para a nossa realidade, que nem mesmo conseguimos enxergar que temos, em nossas atitudes servido ao deus deste mundo, seguindo cegamente o pensamento do mundo. Precisamos pedir por entendimento, para abrir os olhos de nosso entendimento e compreendermos o que desagrada e o que é contrário a natureza de Deus.

Não podemos viver cercados de atitudes egoístas, cheios de orgulho, cheios de arrogância e acharmos que tudo está bem, que tudo pode ser conforme vivemos atualmente. Somos sectários, não tratamos a todos da mesma maneira, e achamos que isso é normal. Nos dizemos espirituais, mas amamos somente a quem nos convém. Até quando isso é viver o evangelho do reino de Deus?

O que Paulo, pediu aos romanos, é válido para nós, e precisamos tomar a decisão de obedecer: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. ” (Romanos 12:1-2, BEARA).

O que é oferecer como sacrifício? O que é um sacrifício? É o ato de se oferecer, de se dar, de reconhecer, na prática, abrindo mão de nossos desejos, e nos entregar a Deus, para que a sua vontade se realize em nós; pois sacrifício é o ato de imolar, morrer. Abrir mão de nossos desejos é fazer morrer a natureza humana.

Além de nos oferecer como sacrifício vivo, não devemos nos conformar, concordar, agir da mesma forma que o pensamento do mundo; mas transformar-nos, pela renovação da mente, do entendimento, da compreensão do que seja o reino de Deus e sua vontade para as nossas vidas expressa em sua palavra. Quando assim fizermos, então, experimentamos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para nós homens.