“Na minha angústia, invoquei o Senhor, clamei a meu Deus; ele, do seu templo, ouviu a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.” (2 Samuel 22:7, RA Strong)
Temos aprendido a viver um dia por vez, um problema por vez, e isto muitas vezes nos leva a esquecer das coisas realizadas, da libertação provida por nosso Deus e até mesmo da sua palavra de conforto.
Conseguimos viver o problema de hoje; mas poucos de nós temos aprendido a viver o dia de hoje na dependência e na certeza do provimento e do cuidado de nosso Deus.
Achamos Deus longe o suficiente para nos ouvir. Fazemos isso, esquecemos da oração do Pai nosso, onde ao mesmo tempo que ele parece distante, por estar nos céus, está perto o suficiente para nos ouvir e nos atender como pai.
Vamos viver um problema por vez, uma dificuldade por vez, mas precisamos aprender a não ficarmos ansiosos pelo dia de amanhã, pelas coisas que podem acontecer; pois como o próprio Jesus falou, basta a cada dia o seu mal. O que podemos fazer ou alterar quanto ao dia de amanhã?
Na angústia, na dor, na dificuldade, a quem clamar? A quem pedir por socorro? A nossa rocha, nosso rochedo eterno, aquele que provê vida e concede-nos abundantemente da sua paz. Quando aprendemos a descansar nele, então experimentaremos o significado do que seja as suas palavras, como: vida abundante que ele tem para nós, que nos dá da sua paz, não como o mundo dá. E assim tantas outras promessas de vida e de abundância.
Podemos ficar angustiados, sim, podemos; mas só não podemos deixar que esta nos consuma. Quando ela surge em nossos corações devemos, sim, nos curvar diante de nosso Deus, reconhecer seu poder, sabedoria, discernimento e entendimento de todas as coisas. Confessar que Ele é Senhor sobre todas as coisas, que tem cuidado de nós e que nos ama. Baseado no seu amor, na sua promessa que não nos daria nada que estivesse além do que poderíamos suportar, então, podemos descansar nele, sabendo que é o pai que tem cuidado, zelo e amor por nós, e que deseja o melhor para nós, segundo os valores do seu reino.
Quando, em atitude de dependência, de reconhecimento de quem Ele é, quando clamamos, quando nos colocamos diante dele, ele nos responde; muitas vezes, como os nossos pais, não da maneira como gostaríamos; mas sim, sua resposta, é sempre o melhor para nós.
Por que podemos crer nisso? Por causa de suas palavras e suas atitudes. Ele que não poupou o próprio filhos, que fez tudo para que pudéssemos ser reconciliados com ele, não faria tudo para o nosso amadurecimento e crescimento como cidadãos do reino de Deus.
Com base nestas promessas é que podemos lançar fora toda angústia, toda ansiedade; e descansar naquele que é o autor da vida. Louvado seja o Senhor; pois mesmo com todo o seu poder, toda a sua glória, ele se dobra para nos ouvir, para ouvir o nosso clamor.