“Subiu o Anjo do Senhor de Gilgal a Boquim e disse: Do Egito vos fiz subir e vos trouxe à terra que, sob juramento, havia prometido a vossos pais. Eu disse: nunca invalidarei a minha aliança convosco. Vós, porém, não fareis aliança com os moradores desta terra; antes, derribareis os seus altares; contudo, não obedecestes à minha voz. Que é isso que fizestes? Pelo que também eu disse: não os expulsarei de diante de vós; antes, vos serão por adversários, e os seus deuses vos serão laços.” (Juízes 2:1-3, RA Strong).
Deus, na sua graça e misericórdia, nunca nos deixou sem instrução, sem sua vontade e sem o seu querer para o nosso viver. Em toda a sua palavra vemos instruções de qual seja o seu querer. Lemos, entendemos; mas não obedecemos, por que?
Por que achamos que o que Deus fala não se aplica a nossos dias? Por que achamos que sabemos mais que Deus o que seja melhor para nós?
Por que estabelecemos aliança com Deus e não cumprimos? Sob que princípio tem sido governada a nossa vida e qual o fundamento que temos construído tudo que somos e fazemos?
Quando não existe a obediência, quando não existe o realizar da vontade de Deus sobre o que fazer e como fazer, é porque não entendemos ainda da sua graça, do seu amor, e porque achamos que a nossa maneira é melhor do que o que Deus tem para nós. Só não submetemos a sua vontade, porque não amamos, e porque não compreedemos no que se baseia o amor e a graça de Deus.
Todos nós temos o desejo profundo e intenso de servir e viver segundo a vontade de Deus; mas a falta de entedimento, nos leva a fazer justamente ao contrário. Para conhecermos a Deus, precisamos, pedir que ele abra o nosso entendimento, que nos leve ao processo de conhecer, temos que desejar intensamente isso. E assim, ele nos levará a uma jornada para conhecê-lo, compreendê-lo e principalmente a obedecê-lo.
A jornada não é simples e não é fácil, implicará na morte de nossa vontade, do nosso “eu”, do nosso querer, e de reconhecimento de nossa dependência completa dele, mas principalmente, do entendimento do seu amor por nós, e de que ele sempre tem o melhor para nós. Isto, aprenderemos a reconhecer em cada dificuldade em em cada problema que temos e passamos.
Só não obedecemos quando não amamos, quando não morremos para nós mesmos e quando achamos que as nossas escolhas são melhores que as escolhas que Deus tem para nós. Se desejamos ardentemente conhecer da boa, perfeita e agradável vontade de Deus para a nossa vida, precisamos, morrer para nós mesmos, e nos submetermos ao Criador, em cada instante, em cada momento, em cada decisão que temos que tomar, entre os valores do reino e os valores do mundo. Enquanto acharmos que o pensamento do mundo é mais sábio que o pensamento de Deus, nunca faremos as escolhas do reino.
Fazermos a vontade de Deus, obedecermos a sua palavra, implica em reconhecimento que Deus está de fato acima de nós, que conhece e compreende melhor que nós o que seja melhor para nós, assim, como uma criança, muitas vezes se resigna a vontade de seus país, assim devemos nós nos submetermos a vontade de Deus; mesmo que não entendamos e fazer o que ele diz para fazermos em obediência, em sinal de respeito e temor; mas fundamentalmente, como expressão de amor que temos por ele.