“Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura. Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu. Não seja, pois, vituperado o vosso bem. Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens. Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros. Não destruas a obra de Deus por causa da comida. Todas as coisas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo. É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer]. A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.” (Romanos 14:14-22, BEARA).
O quanto temos aprendido do amor de Deus? O quanto temos compreendido de sua natureza, sua forma de agir e atitude que tem para conosco que somos ignorantes quanto as coisas espirituais, e muitas vezes nos imputamos como maduros e conhecedores? O quanto reconhecemos a nossa insignificância diante do Criador e da mesma maneira agimos para com os nossos irmãos, a quem atribuimos uma imaturidade?
Quantas vezes somos capazes de parar, pensar e sermos capazes de andar nos passos dos mais fracos, sendo um apoio, e um instrumento para edificação e fortalecimento daqueles que ainda são fracos na fé?
O quanto temos preocupados com o crescimento e libertação destes irmãos e não temos agido de forma egoísta e imatura? O quanto temos demonstrados maturidade espiritual? Ou o que temos demonstrado é uma maturidade “carnal” que não tem nada a ver com a natureza de Deus?
Como precisamos refletir sobre nossas atitudes, nossos pensamentos e nossas reações para com as pessoas que estão a nossa volta. Temos muitas vezes demonstrado mais imaturidade espiritual, impaciência e ignorância com relação a vontade, natureza e o querer de Deus para as nossas vidas em nossos relacionamentos do que imaginamos. Precisamos aprender a nos julgar, julgar as nossa atitudes e termos uma visão crítica do que estamos fazendo e das atitudes que tomamos.
Qualquer atitude, qualquer pensamento que não seja a edificação e fortalecimento dos que estão a nossa volta não estão alinhadas com a vontade e querer de Deus, não fazem parte da sua natureza e não tem nada a ver com a vida que Deus deseja para as nossas vidas.
Precisamos revelar o verdadeiro amor, o verdadeiro relacionamento com Deus, e em nossa atitudes precisamos demonstrar que conhecemos a Deus; por isso, precisamos revelar o amor e a graça de Deus em tudo o que fizermos.
Que o Senhor nos conceda discernimento e compreensão do que devemos fazer, nosso papel e como proceder com cada um que necessita de ajuda para amadurecer e crescer na graça e no conhecimento do Senhor. Não estamos aqui para atender os nossos interesses e nossa vontade, mas para sermos instrumentos de revelação da vontade e do querer do Pai.