“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. ” (João 13:34-35, BEARA)

O que pode fazer diferença entre o que se auto-denomina de cristão e um religioso? Pelas palavras que falam? Pela forma como se vestem? Não. Nada disso os diferencia um do outro; mas somente a atitude que tem para com o próximo. Somente a expressão de amor para com os outros podem separar um discípulo de Jesus de qualquer outra pessoa. Pois como o próprio Jesus falou, que somente quando tivéssemos amor pelos outros é que seríamos conhecidos e reconhecidos como pessoas que estiveram com ele.

O que é atitude de amor? Não estamos falando de sentimento. Não estamos falando do sentimento humano de prazer e alegria de estar com a outra pessoa, independente de quem seja e da atitude que tem; mas simplesmente, de nossa atitude para com a outra pessoa.

O amor de Deus por nós não é expresso pelo sentimento; mas pela atitude, pela ação. Assim como Deus devemos nos propor  a agir dentro da mesma expressão que Deus se revela a nós. Ele nos amou e deu o seu filho para morrer em nosso lugar para que fôssemos reconciliados com ele. Paulo escreve de forma especial sobre isso na carta aos romanos, quando ele fala: “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Romanos 12:16-21, BEARA). Estas são as verdadeiras atitudes de amor, de expressão de cuidado pelas pessoas. Não é amarmos pelo que elas são; mas sim, pelo que elas representam para Deus.

Precisamos entender que amamos as pessoas não por causa do que elas são; pois pelo que elas são, jamais teremos condição de amá-las; mas fazemos pelo que elas representam para Deus e o seu desejo de reconciliá-las com ele.

Fazemos tudo para que conheçam da graça e do amor de Deus; fazemos isso, para que possa ser iluminadas e experimentarem da verdadeira vida que procede de Deus. Assim como Deus colocou outras vidas para nos mostrar e revelar sua vida, assim, somos colocados para as pessoas para que elas experimentem e conheçam o Deus verdadeiro através de nós.

Como representantes, como embaixadores do reino de Deus, devemos ter e manifestar as atitudes de quem são do reino. Revelar, ao mundo, a natureza de Deus, sua misericórdia e graça para com todos os homens, não somente para os justos e bons; mas para com todos. Assim é o nosso Deus, assim, devemos ser.