No velho testamento vemos a determinação de Deus para o povo de Israel, quanto a santificação. Era para o povo se santificar. Mas o que é santificar? Como ele afirma: “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus.” (Levítico 20:7, BEARA).

Precisamos compreender que santificação é simplesmente o ato de vivermos segundo a natureza de Deus. Quando lemos, no antigo testamento, sobre algumas atitudes, podemos ver claramente este aspecto. A santificação estava no fato do povo de Israel não imitar e nem viver segundo os costumes dos povos a sua volta; mas deveriam seguir este novo padrão de comportamento. Este novo padrão de deveria estar alinhado com a natureza de Deus; por isso, a determinação “sede santos, porque eu sou santo”.

Algumas atitudes de santidade estão relacionadas abaixo, como: “Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo; nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus. Eu sou o Senhor. Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã. Não amaldiçoarás o surdo, nem porás tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor. Não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo. Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor. Não aborrecerás teu irmão no teu íntimo; mas repreenderás o teu próximo e, por causa dele, não levarás sobre ti pecado. Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. ” (Levítico 19:11-18, BEARA). “Balanças justas, pesos justos, efa justo e justo him tereis. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito.” (Levítico 19:36, BEARA).

Vamos pensar um pouco sobre alguns destes itens, e assim, devemo refletir sobre tudo o que fazemos e qual a motivação para fazer de uma maneira ou de outra.

O que é furtar? Quando pensamos em furto, roubo, o que imaginamos? Só pensamos em coisas grandes, e valores significativos; mas e o pegarmos um item, mesmo que pequeno, de alguém que não está sabendo, não é furto? Se pegamos caneta, papel no escritório onde trabalhamos, não é furto? Se pegamos a ideia de alguém e a fazemos nossa, não dando a honra devida a quem merece, não estamos, também furtando, roubando?

Outro ponto: “não roubar a paga do jornaleiro”, não retê-la até o dia seguinte, estando com o mesmo disponível, o que vem a ser isso? Para uma ideia mais atual do que fazemos. Quando contratamos alguém para trabalhar para nós, e não registramos em carteira? Quanto pagamos um salário em carteira e uma parte por fora? O que estamos fazendo? Ou a empregada doméstica? Não registramos em carteira, o que estamos fazendo? Não não pagamos a previdência destas pessoas, o que estamos fazendo?

O que é ser corrupto? Somente quando está envolvido grandes somas? Ou quando abordamos um policial para, dando-lhe uma parte da multa, para nos liberar?

E o que diremos de saber que em uma compra, o preço do produto está errado, e ficamos calados, o que é isso?

Jesus veio trazer algo muito superior ao que estava na lei. Se nós não conseguimos fazer o que está na lei, não estamos sobrepujando a lei e os profetas; então, podemos deduzir que não estamos vivendo o evangelho como o Senhor deseja que nós vivamos. Precisamos compreender que todo o nossos relacionamentos e interações devem ser calcados no amor de Deus. Qualquer coisa que façamos que venha a prejudir o nosso próximo, não está baseada na lei do amor que foi prescrita pelo nosso Senhor Jesus.

Se queremos ser seus imitadores, se queremos revelar ao mundo o nosso Deus, devemos santificar os nossos atos, para que o nome de Deus seja glorificado e para que o Senhor Jesus seja conhecido neste mundo. Sempre lembrando, a santificação não é para aproximarmos de Deus, mas para levarmos Deus até as pessoas, através de nossas vidas.