Uma das intruções de Deus ao povo de Israel era para não adorar os deuses da terra para onde estavam indo; mas que deveriam destruir e nem fazer segundo as suas obras, como está no livro de Êxodos: “Não adorarás os seus deuses, nem lhes darás culto, nem farás conforme as suas obras; antes, os destruirás totalmente e despedaçarás de todo as suas colunas. Servireis ao Senhor, vosso Deus, … ” (Êxodo 23:24-25, BEARA), e também lhes é ensinado: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. ” (Êxodo 20:2-3, BEARA).
Esta foi uma exigência de Deus para o povo de Israel e é a mesma para nós hoje. Não é para termos outros deuses diante de nós. É para destruirmos qualquer tipo de deus que temos colocado diante de nossos olhos. Não estamos falando aqui de imagens, nem esculturas, ou qualquer outra coisa usada como objeto de adoração. Podem ser estes considerados deuses; mas não estamos referindo somente a estes.
Vamos entender um ponto fundamental e que precisamos ter entendimento pleno. Quando nos convertemos, quando nascemos de novo, quando entregamos o nosso coração, nossa vida a Jesus para que ele seja Senhor e Salvador, nós nascemos de novo.Quando nascemos de novo, somos feitos filhos de Deus e ele nos leva para o seu reino. Somos feitos, no novo nascimento, cidadãos do reino, fazemos parte da família de Deus, assim como Jesus orou ao Pai: “Eles não são do mundo, como também eu não sou.” (João 17:16, BEARA), e deixou ao seus discípulos a instrução: “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.” (Mateus 10:16, BEARA).
Então, precisamos entender que não somos do mundo; mas somos enviados ao mundo. E por sermos enviado ao mundo; precisamos ser simplices como as pombas eprudentes como as serpentes. Mas por que? Devemos estar atentos a todas as ciladas do diabo, ao dominador do mundo, e de sua forma de pensar. Antes, como cidadãos deste mundo, vivíamos segundo o mesmo pensamento, andando da mesma maneira. Seguindo os valores e pensamentos deste mundo.
Mas em Cristo morremos para este mundo, morremos para nós mesmos e para os nossos valores. Com a nossa morte não podemos mais viver como vivíamos; devemos, sim, andar, agora, como cidadãos do reino. Colocando toda a nossa confiança e esperança no Deus de nossa salvação; por isso, Paulo escreveu: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;” (Colossenses 3:5, BEARA).
Quando no mundo, tínhamos os nossos deuses: o dinheiro, o nosso conhecimento, nossa formação, nossa inteligência, nossa capacitade de manipular e usar as pessoas em nosso favor. Confiávamos em nosso carro, nossa reputação, nossa força, ou mesmo, em pessoas, posição, e tantos outros deuses, como: avareza, orgulho, arrogância, hipocrisia. Valores e pensamentos em que confiávamos, onde depositávamos a nossa esperança, onde tínhamos a convicção que nos manteria acima de tudo e de todos. Nossos deuses.
Mas quando nos tornamos cidadãos do reino de Deus, não podemos mais andar como andávamos. Devemos destruir todos estes deuses, devemos fazer morrer todos estes valores; pois não fazem parte mais de nossas vidas. Não podemos viver como o mundo vive, não podemos partilhar do seu pensamento, de sua esperança. Devemos andar agora, na confiança, na dependência integral em nosso Deus. Nada deste mundo pode nos sustentar e nos dar vida. Nossa vida está inteiramente nas mãos de Deus e nele confiamos, tendo a convicção que ele cuida de nós; por mais difícil que pareça a situação.
Destruir os deuses que servimos, é fazer morrer tudo que vem da natureza humana, que não procede de Deus que nos foi concedida no novo nascimento. Precisamos fazer morrer esta natureza, precisamos destruir os deuses que nos impedem de viver e glorificar o nome de nosso Senhor. Não podemos andar como andávamos. A oração do “Pai nosso”, somente será verdade, quanto a “santificado seja o teu nome”, quando o santificarmos em todos os nossos atos e o honrarmos como Senhor de nossas vidas.