“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. ” (João 13:35, RA Strong). “…Se me amásseis alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.” (João 14:28, RA Strong). “contudo, assim procedo para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me ordenou.” (João 14:31, RA Strong). “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.” (João 15:19-20, RA Strong).
O que levaria o mundo a nos odiar, se o princípio que rege as nossas vidas é o amor? Quem nos odiaria? Por que nos odiaria? Se Jesus disse que o mundo nos odiaria, como ficamos? O mundo nos odeia?
Para compreendermos esta questão, precisamos olhar àquele que declaramos ser o nosso mestre: Jesus. Por que o mundo em sua época o odiou, mesmo sendo admirado? Por que foi motivo de tantas controvérsias? Quem efetivamente o odiou?
Não foi o povo; pois este o admirava, assim, também, foi com a igreja, pois caia na graça de todos. A repulsa e o ódio vieram daqueles que detinham o conhecimento, os que controlavam o povo, os religiosos de sua época. Por que estes odiaram tanto a Jesus, como aos seus discípulos? Por um só motivo: estavam quebrando a regra do que tinha sido estabelecido. Tanto Jesus como o seus discípulos, estavam mostrando uma nova realidade, uma nova forma de viver. Eles estavam mostrando uma nova forma de viver, um novo estilo de vida. Uma vida que revelava a verdadeira justiça de Deus, que falava do verdadeiro amor, que falava de uma forma de vida que contrariava aos que detinham o poder em sua época.
Enquanto andarmos alinhados com o mundo, com o pensamento do mundo, com a forma de conduzir as nossas vidas, o mundo irá nos odiar? Não, de forma alguma; pois de forma alguma seremos qualquer tipo de oposição ao que se vive. Mas se desejarmos viver como cristãos, se desejarmos adotar o estilo de vida proposto por Jesus, com certeza as coisas serão diferentes.
Se praticarmos um amor que não seja egoísta, ou seja, que só pense em nós mesmos e nos nossos interesses, se adotarmos um estilo de vida, que revele a natureza e fala da justiça de Deus, se andarmos na luz, como ele na luz está, se honrarmos a sua palavra e obedecermos aos seus mandamentos, emtão começaremos a por em “check” o que se faz no mundo. Alguns atraídos pela luz, adotarão o mesmo estilo de vida, seguirão a Jesus, tornando-se seu servo; mas outros, que pensam somente em si mesmo, e vendo que as suas obras são más, então fugirão da luz; mas pelo egoísmo, pelo orguho, pela arrogância, iniciarão um processo de perseguição, de acusação contra os filhos de Deus. Isto é o normal, isto é a única coisa que podemos ter certeza.
Se o mundo não nos odeia, se não estamos sendo perseguidos, e não estamos falando da perseguição que os primeiros cristão tiveram; mas de oposição, de difamação; mesmos que aparentemente vivamos num mundo livre, em um mundo que aceita as diferenças; temos que questionar as nossas atitudes, nossas vidas e nosso comportamento quanto a estar alinhado com o mundo ou com a justiça de Deus.
Sermos perseguidos não é uma opção, é uma coisa certa diante das palavras do Senhor. Se tal coisa não está acontecendo, precisamos analisar, antes de mais nada, se as nossas atitudes estão sendo semelhantes a Jesus; ou se estamos andando de “braços dados” com o pensamento do mundo e se buscamos as mesmas coisas.
Precisamos lembrar que ser cristão não é uma opção religiosa, e nem uma categoria em nossas vidas; mas sim, um estilo de vida que revela a Jesus Cristo e a nosso Deus, através de todos os nossos atos, em todos os lugares e em todos os momentos.