Nossa reação diante dos conflitos e tribulação

“… Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (Apocalipse 1:5-6, RA Strong).

Como pode o Senhor Jesus transformar a nós, pelo seu sangue nos purificar de todo o pecado, nos transformar e nos constituir reino, sacerdotes para Deus? A sua obra redentora é definitiva em nossas vidas e não depende de nós. Mas como pode o Senhor nos levar a exteriorizar o que aconteceu em nossa vida interior? Que atitudes precisamos aprender?

Isto que precisamos entender! Precisamos compreender os processos de Deus e agir como Jó agiu em sua vida e diante da tribulação que suportou. Sua atitude diante de tanto sofrimento, tanta dor, ainda procedeu retamente diante do Pai, como está escrito: “Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre. Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.” (Jó 2:9-10, RA Strong). Mas mesmos sendo capaz de não pecar contra Deus, e glorificar o seu nome diante de tanta miséria, ele reclamou de sua situação: “Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece. Não tenho descanso, nem sossego, nem repouso, e já me vem grande perturbação.” (Jó 3:25-26, RA Strong).

Quantas vezes nos pegamos na mesma situação? Quantas vezes começamos a reclamar a situação, das nossas vidas e a lamentar o que somos? Ou mesmo, se é em situação de conflito nos pomos em nos defender? Quando nos sobrevém uma dificuldade a nossa primeira reação é de reclamar e achar que Deus está sendo injusto conosco. Como devemos apresentar diante do Pai? Qual deve ser a nossa atitude?

Nós sabemos claramente o que fala a palavra, mas porque não conseguimos fazer o que é de nosso conhecimento? Tudo isso, por um simples motivo. Não morremos para nós mesmos. Continuamos a viver na carne, na capacidade humana e com o foco de atender a essa necessidade. Este é o processo de aprendizagem. Assim é que Deus age em nossas vidas. Não existe outra forma de conhecer mais e mais do Senhor. E não só isso, mas exteriorizarmos a obra redentora que Deus fez em nossas vidas.

Podemos reclamar, mas como um processo. No inicio, reclamamos, reclamamos e não aprendemos, na próxima, se há um coração sincero em conhecer o Senhor, erraremos, mas já conseguiremos enxergar o que Deus está querendo, e assim sucessivamente, até que tenhamos uma reação compatível como filhos de Deus. Quando vencemos uma, então vem outra batalha a ser vencida.

Neste processo aprendemos a conhecer o Senhor e a confiar nele. A medida que aprendemos a confiar, aprendemos a descansar, a medida que aprendemos a descansar, mais e mais a sua mansidão se revela e nós aprendemos a descansar efetivamente no Pai e a compreender que a obra é dele, e não nossa. O Objetivo de nossas vidas é exaltar o nome de nosso Deus.

Quando nos vemos como um instrumento, como um canal através do qual Deus se revela aos homens, então aprenderemos a nos submeter e a nos sujeitar, e principalmente, a descansar naquilo que Deus deseja fazer. Não existe outra forma, não existe jeito melhor do que conhecer o Senhor através deste processo. Sabemos que conseguimos enxergar assim, somente depois de concluirmos a jornada. Não existe outra maneira.