Viver como filhos de Deus

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. ” (Mateus 5:3, BEARA). Os humildes de espírito: Os que não põem a sua esperança nem a sua confiança nos bens materiais, mas sim em Deus. Conforme: Sl 22.24; 69.32-33; Is 29.19; 61.1-2; Mt 11.5; Lc 4.18; Tg 2.5. “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6:25, BEARA)

Talvez este seja o nosso maior desafio como filhos de Deus. E este ponto é que faz a diferença entre o que éramos e o que somos agora. Antes podíamos (embora escravos do pecado), pensar que éramos senhores de nós mesmos, que tínhamos o controle de todas as coisas e o provedor de tudo que temos ou conseguimos. Não importava os meios, mas sim, o fim, o resultado.

Em Deus tudo muda: a forma de pensar, o modo de agir, aprendemos que o que importa não são os resultados, mas sim os meios, que o que importa é o caminho, o nosso objetivo; pois o resultado já foi assegurado, já nos foi concedido por Deus. O prêmio é algo que Ele nos deu quando começamos a jornada. Mas temos um grande desafio, mudarmos a nossa forma de agir, a nossa forma de pensar, como Paulo escreveu aos romanos: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. ” (Romanos 12:2, BEARA). Sim, este é nosso verdadeiro desafio, mudar a nossa forma de pensar, usar de todos os recursos concedidos por Deus, Sua palavra, a oração e o Espírito Santo que veio em nós habitar para nos guiar em toda a vontade do Pai.

Antes usávamos da corrupção, do engano, da malícia para conseguirmos o resultado em bens materiais, para aumentar a riqueza. Mas agora, como filhos que somos devemos agir honestamente, sermos sinceros, desprezarmos a malícia, rejeitarmos o engano, honrarmos as pessoas, orarmos pelos que nos perseguem, perdoarmos quem nos magoa, nos rouba, nos engana, pois agora somos filhos. Fazemos isso, não porque somos perfeitos, mas porque perfeito é o nosso Pai, e Ele nos deu do Seu espírito para andarmos e vivermos dessa forma.

Antes, tínhamos como propósito, lutar, defender nossa comida, buscarmos o acúmulo de riqueza material, como se tudo fosse eterno, e como se tudo isso fosse a única razão de nosso viver. Não compreendíamos que todas estas coisas eram temporárias e que não nos concedia a plenitude de vida, pois achávamos que no alcance destas coisas teríamos a paz, o preenchimento de todas as nossas necessidades. Não entendíamos que em Cristo é que temos a verdadeira vida, a paz plena, o gozo completo, a satisfação plena de tudo, do preenchimento do vazio que existia em nós. Agora, como recebemos tudo que precisamos, temos vida abundante, temos onde saciar a nossa sede, e recebemos do tesouro que é eterno em Cristo Jesus, então, o que faz a diferença, é o que somos, como fazemos as coisas, ou seja, os meios e não o fim. Importa é como vivemos neste mundo, como revelamos Deus, o Seu amor, Sua graça e misericórdia que a todos é concedida.

Viver como filho de Deus é mudar a nossa forma de pensar, é não olharmos o resultado, mas sim o processo, é termos atitudes de filhos, comportamento de filhos, é sermos dependentes de nosso Deus para todas as coisas que necessitamos, e desejarmos ardentemente sermos luz neste mundo e sal da terra, para que todos cheguem ao conhecimento do amor e da vida que pode ser encontrada em Deus.