Papel do sacerdote

e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a Ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (Apocalipse 1:6 RA)

Nós, os que nos submetemos ao Senhor Jesus, reconhecendo-o como Senhor e Salvador, o único capaz de nos levar ao Pai; Ele que nos fez reino e sacerdote para Deus, devemos nos portar como representantes do Deus altíssimo, a quem pertence toda a glória e todo o louvor. Cada um de nós, não somente alguns, mas a cada um Ele fez reino e sacerdote para nosso Deus e Pai.

O que se espera de um sacerdote? Qual deve ser a postura de um sacerdote diante dos homens? Diante dos irmãos? Devemos ser complacentes e atender os desejos dos que nos cercam? Devemos trazer sempre palavras que agradam aos ouvidos? Ou antes,  devemos zelar pelas coisas de nosso Deus? Devemos zelar pela sua palavra, e usar de palavras mansas quando palavras mansas são requeridas? E usar palavras duras quando estas são requeridas no momento?

Na própria palavra temos vários exemplos do que um sacerdote não deve fazer como foi o caso de Arão, no deserto, quando Moisés estava no monte recebendo a palavra de Deus, o povo, veio até ele e disse: “Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido.” (Êxodo 32:1 RA).

Qual deveria ter sido a postura e posição de Arão, ele que, também experimentou de Deus, de seus milagres e operação no meio de Israel? Não deveria ter sido de uma palavra alinhada com o que já se conhecia, com o que já tinha recebido de Deus, mas não, ele resolveu atender ao pedido de todo o povo, e disse: “Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas.  Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão.  Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.  Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: Amanhã, será festa ao SENHOR.” (Êxodo 32:2-5 RA)

Hoje não construímos imagens, e nem incentivamos sua adoração, representando deuses, mas criamos e entregamos deuses para aqueles que estão perto, a nossa volta, quanto incentivamos a fazer, a focar e a por toda a atenção, que não seja amar a Deus em primeiro lugar.

Quão cuidadoso devemos ser com as nossas atitudes, com as nossas palavras, com o que aconselhamos ou falamos para os que estão a nossa volta. Que palavras estamos trazendo? Que pregamos (através de palavras e atitudes)? Que exemplos somos para os que nos cercam? Estamos tendo a atitude de Moisés? De Jesus? De Pedro? De Paulo? Ou estamos sendo como Arão? Ou como foram os religiosos na época de Jesus? Ou até mesmo no nosso tempo? Incentivando a idolatria no meio do povo? Incentivando um evangelho de prosperidade financeira e de colocar qualquer coisa em primeiro lugar?

Que possamos cada um de nós refletir diariamente diante de Deus, sobre os nossos pensamentos, nossos desejos, nossas atitudes e sobre nossas palavras aos que nos cercam. Se são palavras e atitudes que colocam Deus acima de qualquer coisa, ou se Ele está em segundo plano nos nossos corações.

Que o Senhor nos dê discernimento, sabedoria e graça para compreendermos e sondar, pelo Seu Espírito e nos revelar todas as coisas de nossos corações.