“Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor, teu Deus. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado. Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que o Senhor, teu Deus, te dá. Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo. Não desejarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo. ” (Deuteronômio 5:12-21, BEARA).
Temos neste texto um exemplo do ato de pecar. Estes foram extraídos dos dez mandamentos. Quando olhamos, segundo a visão de Jesus, os dois mandamentos mais importantes são: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Jesus disse que destes dois dependem toda a lei e os profetas. Interessante observarmos tal fato. A maioria dos mandamentos, e até mesmo, quando falamos da graça, do amor de Deus, nós podemos observar que pecamos não contra Deus; mas sim, contra as pessoas. Quando pecamos contra as pessoas, estamos de fato, denunciando a nós mesmos, com relação a nossa natureza. Compreendemos isso? Precisamos entender que o pecado é um ato de vivermos de forma contrária a natureza de Deus, ou seja, por viver de forma diferente a que Deus propõe para ele mesmo e para nós, estamos, então, vivendo uma vida de pecado.
Quando não honramos nossos pais, quando matamos, quando roubamos, quando adulteramos, quando cobiçamos, quando não respeitamos as pessoas, quando tratamos mal, ou fazemos acepção de pessoas, o que de fato estamos fazendo; é nos considerando melhor que os outros, ou desprezando, ou usurpando algo que não nos pertence, ou estamos ofendendo. Quando fazemos assim, o que de fato estamos fazendo é pecar contra o próximo. E por pecar contra o próximo, estamos negando a natureza de Deus, e portanto, por negarmos a sua natureza, então, estamos pecando contra Deus. Compreendemos isso?
Deus na sua graça, na sua bondade se revelou a nós, ele abriu mão do que era (Jesus), se sujeitou a vir a terra como homem, com um intuito só, fazer tudo para que pudéssemos ser reconciliados com o Pai. Quando tomamos uma atitude diferente, quando ofendemos as pessoas, quando maltratamos as pessoas, quando desprezamos, o que de fato estamos fazendo é pecando contra elas e negando quem somos..
Se dissermos que somos filhos de Deus, não podemos negar a Sua natureza que nos foi concedida, devemos sim, negar a natureza humana, devemos subjugar o nosso orgulho, devemos fazer morrer a natureza humana, para que a vida e a natureza de Deus possa se manifestar e revelar em nossas vidas. Quando deixamos a natureza de Deus se revelar, então, aprendemos a andar segundo o coração do Pai. Deixamos de manifestar a natureza humana, e revelaremos a de Deus.
Para abandonarmos os velhos hábitos humanos, os atos da natureza humana, precisamos caminhar em nossa jornada de amadurecimento e conhecimento de Deus. Não podemos aceitar a situação atual, o que fazemos, os nossos atos contra as pessoas. Precisamos honrar ao Pai, glorificá-lo, revelando a sua natureza em nós e através de nós. Somente assim, confirmaremos quem somos, não através de nossas palavras somente, mas principalmente através de nossas atitudes, revelando quem é o nosso Deus.
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