A consciência de uma vida de santidade, da necessidade de tornamos santos todos os nossos procedimentos, de maneira que Cristo seja glorificado em nós é fundamental como propósito de vida. Devemos como os irmãos da Tessalônica, sermos imitadores de Cristo, como ele escreve: ” Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo,” (1 Tessalonicenses 1:6), e este tornar-se imitador de Cristo foi baseado na premissa de santificação como Paulo escreveu: ” Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação. Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo. ” (1 Tessalonicenses 4:3-8)
Mas porque precisamos da santificação? Por causa do que aguardamos, precisamos nos lembrar que somos peregrinos, que não somos deste mundo, mas aguardamos uma nova pátria, por isso, devemos estar atentos e aguardando a volta do Senhor a todo tempo: ” Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.” (1 Tessalonicenses 5:4-6)
Tendo a consciência da santificação como premissa (sermos imitadores de Cristo), como vontade de Deus, de que devemos abandonar, despojar de todo o pecado, e que precisamos estar, em todo o tempo atentos, aguardando a volta do Senhor, não nos resta, alternativa que não seja viver e andar neste mundo segundo este entendimento.
Somos filhos do pecado, e que a nossa origem é esta (Rm 5:12), fomos feitos filhos de Deus (Jo 1:12), nosso Pai é Deus, Ele nos guarda e é do Seu desejo que sejamos um (Jo 17:6;11). A obra redentora não depende de nós, mas foi pela graça, por meio da fé (Ef 2:8-9), que fomos retirados das trevas para a reino de Deus para proclamarmos as virtudes de Deus (1 Ped 2:9). E precisamos lembrar que todos os filhos de Deus são nossos irmãos (Mt12:46-50), e que embora o mundo seja o nosso país de origem (! Jo 2:15), o nosso país de destino é a nova jerusalem (HB 11:16, Ap: 21:10); portanto não somos cidadãos deste mundo, mas peregrinos, a terra é uma jornada para vivermos na glória de nosso Deus (HB 11:13, 1 Ped 2:11). Toda a nossa vida não pode ser guiada pela sabedoria do mundo, mas sim, segundo a sabedoria de Deus (1 Co 2:6-16). Outra coisa que precisamos nos lembrar é que sendo peregrinos, o peso que devemos carregar deve ser o mínimo possível (Hb 12:1), a bagagem deve ser simples (1 Tm 6:7-8), e que somos servos de Deus (1 Ts 1:9)
Estes são fundamentos de uma vida que agrada a Deus, cujo coração está firmado na rocha eterna e os valores estão alinhados com o Seu coração e vivemos segundo o propósito e querer estabelecido, tendo as nossas vidas guiadas pelos valores eternos.
A santificação, a jornada não é uma opção, é a condição, o caminho, natural para todos os que são filhos, e todos, devem buscar a semelhança com o Senhor Jesus em todos os atos.
Caminhar na Graça 
Demos graças a DEUS porque é bom, porque nos permite voltar a estrada da santidade, e mesmo fracos, nos dá meios de alcançá-lo em sua graça.
A jornada é dura pois as correntezas são muitas, o mundo é apelativo.
A verdadeira paz e liberdade está em Jesus, logo, permaneçamos firmes na oração e na vigia de nossos comportamentos/pensamentos para sermos fiéis até o fim.