Vamos refletir sobre algo muito importante e que precisamos estabelecer um paralelo com o propósito de Deus e que faz parte de nossas vidas. Quando vemos nossos filhos, sobrinhos, parentes e amigos envolvidos com droga, o que lhe falamos? Vá em frente!! Isto é bom!! Não! Não é isto que falamos; muito ao contrário, se são nossos filhos, nós proibimos, impedimos, buscamos meio para que não se envolva. Se é um amigo, não podemos proibir; mas podemos aconselhar.

Por que fazemos isso? Por que somos ruins e não queremos o bem destas pessoas? Não, muito diferente disto; nós queremos o bem; porque enxergamos o mau que as drogas causam a vida das pessoas e não queremos que sejam escravas destes vício. Assim fazemos com a bebida, com o cigarro, com o andar sem cinto em um carro, com o praticar sexo antes do casamento e tantas outras ações que tomamos, coibindo ou procurando impedir que as pessoas de fazer; mas fazemos isto porque a amamos e queremos o melhor para elas.

Deus deseja o melhor para as nossas vidas. Ele tem o melhor e quer que entendamos e compreendamos o que é melhor. Todos os seus ensinamentos, suas palavras não são para proibir, para impedir; mas tem o firme propósito, de nos mostrar o que é melhor. Ele deseja que vivamos segundo a Sua natureza, que façamos as mesmas obras, que tenhamos a mesma atitude, Ele quer que sejamos semelhantes a Ele, Seus imitadores. Todo o ensinamento contido na bíblia não são para restringir, para limitar; mas sim, para nos mostrar que tem algo melhor; assim como fazemos com os nosso filhos. Ele sabe o que é melhor; por isso, nos fala como fazer, o que devemos fazer e o que não devemos fazer. É um Pai que ama e que deseja o melhor para os Seus filhos.

Nós precisamos compreender que naturalmente estamos separados de Deus, mortos em nossos delitos e pecados, ou seja, estar morto é não termos a comunhão com Deus, é não termos a vida eterna de Deus fluindo em nós, é não termos do seu amor, da sua graça derramados em nós pelo Espírito. Em Jesus, com a sua morte na cruz, tendo morrido em nosso lugar, Ele nos reconcilia com o Pai, quando nos submetemos a Ele, reconhecendo Ele como Senhor e Salvador. Na cruz temos a purificação de nossos pecados. A obra de Cristo na cruz, não nos faz menos pecadores; mas o sangue de Cristo permite que nos apresentemos diante de Deus sem qualquer tipo de culpa, este sangue nos apresenta santos, inculpáveis e irrepreensíveis diante do Criador, e isto, não tem nada a ver com as nossas obras. Cristo na cruz, tendo morrido em nosso lugar, nos reconcilia com Deus e recebemos do Pai a sua vida, da sua natureza que nos habilita a viver segundo a Sua vontade. Passamos a ser co-participantes da natureza divina.

O que Deus deseja quando recebemos da Sua vida, da Sua natureza, quando Ele faz de nós templos para a Sua morada? Ele deseja que vivamos uma vida segundo a Sua natureza e não conforme vivíamos anteriormente sob o domínio da carne, segundo o pensamento deste mundo. Quando lemos que não devemos fazer isto ou aquilo; mas que temos que praticar outras coisas, no fundo, está nos mostrando o que é viver segundo a Sua natureza.

Paulo escrevendo sua carta aos romanos, afirma o seguinte: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. ” (Romanos 8:5-11, BEARA).

Está claro o que é pecado? Não é restrição, mas sim, o viver de forma diferente da natureza de Deus, e de maneira contrária ao que Ele planejou para nós. Precisamos abandonar não porque não seja prazeroso para a carne; mas sim, porque andar segundo a carne, segundo o pensamento deste mundo, é vivermos de forma contrária a natureza de Deus. Se somos filhos; não temos outra alternativa que não seja andar como filho e fazer o que o nosso Deus faz; por isso precisamos ser Seus imitadores.